"Vencer a si próprio é a maior das vitórias." Platão, filósofo grego, autor de A República (428-347 a. C.)

20 dezembro 2006

Vença o Medo de Dirigir


Clínica Saúde & Bem Estar

Profissionais especializados no manejo da ansiedade


Rua dos Andradas 1234, conj. 1601 Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Brasil



fone: (51) 3228 6382


Vença o Medo de Dirigir


Programa integrado de manejo de ansiedade no trânsito oferece a reconstrução da identidade, bem como da auto-estima, através de uma abordagem cognitiva comportamental.


Acompanhamento psicológico para a alta ansiedade

frente ao exame de habilitação


Vença a alta ansiedade frente ao exame de habilitação!

O tratamento cognitivo comportamental auxilia na tranqüilidade para prestar o exame da carteira de habilitação.



Quem são as pessoas
que apresentam alta ansiedade frente ao exame:


São perfeccionistas.


Apresentam alta ansiedade relativa ao desempenho.


Experimentam embaraço na presença do examinador e temem que outros os considerem ansiosas, incompetentes, "malucas" ou estúpidas caso não sejam aprovadas no exame.


Por medo de fracassar, deixam de fazer novas tentativas de exame.

Pela alta ansiedade vêem-se prejudicadas durante o exame na percepção, na habilidade espacial, no raciocínio lógico, na memória e na atenção.


Experimentam os seguintes sintomas de ansiedade
frente ao exame:


palpitações,

tremores,

sudorese,

desconforto gastrintestinal,

diarréia,

tensão muscular,

rubor facial,

confusão mental.


Dicas para a vencer alta ansiedade frente ao exame


A ansiedade pode ser reduzida através de uma avaliação realística sobre o perigo, o que aumenta o repertório de soluções e a confiança na capacidade para lidar com ameaças.


Práticas de relaxamento antes e depois de situações estressoras podem aliviar significativamente a experiência da ansiedade negativa.


Indica-se respiração controlada e relaxamento muscular progressivo.


Mantenha consciência do momento, não antecipe.


Outra atitude importante é dominar a evitação, aprendendo a abordar de forma bem sucedida as situações evitadas por ansiedade.


Treine, treine e treine, transforme o conhecimento sobre a ação de dirigir em uma atividade inscrita na memória procedural, ou seja, automatize os mecanismos para dirigir.


Aprenda a ajustar de forma equilibrada a questão do tempo necessário para desenvolver o conhecimento esperado para o exame.


Reavalie a importância do desempenho frente a um exame em relação ao significado da própria identidade. Você é mais do que um exame. Ele poderá ser feito quantas vezes forem necessárias.


Persista em seus objetivos!



Para quem quer renovar a carta de habilitação ou fazer a sua primeira carteira de motorista existem testes na Internet que simulam o exame e assim contribuem na preparação do aluno para a prova.

A revista ISTOÉ elaborou um teste virtual muito interessante que simula várias questões do Exame de Trânsito, pode ser acessado em
http://www.terra.com.br/istoe/produtos/teste_transito/index.htm

poderá ser encontrado o simulado do Exame Teórico-Técnico


Bom trabalho!


Vencer o medo de dirigir é uma questão de resgate da

identidade e auto-estima!



Vença o Medo de Dirigir



A superação do medo de dirigir tem sido um dos principais objetivos da Clínica Saúde & Bem Estar. As psicólogas têm observado que a grande maioria das pessoas que buscam ajuda são mulheres, das mais variadas faixas etárias e formação profissional, mas com as mesmas queixas e sofrimentos. Entendem-se incapazes de controlar o carro, imaginando que é este que possui o controle, assim é comum referirem o carro como uma “arma engatilhada”, e não uma ferramenta para o deslocamento. Percebem o trânsito como um “campo de batalha”, ou seja um lugar de risco e de ameaça competitiva, onde não há espaço para ser compartilhado. São extremamente responsáveis, preocupam-se com o bem-estar alheio. Acreditam que os outros motoristas farão críticas agressivas e destrutivas, pelas quais se sentirão responsáveis e culpadas. Os sons do trânsito são assustadores, tanto as buzinas, como o barulho dos motores, interpretados como ameaçadores e sinais do risco de uma catástrofe, que avança sobre elas. A característica marcante é o traço psicológico do perfeccionismo, ou seja, não se permitir errar, entendendo que caso uma falha ocorra, algo terrível poderá acontecer com prejuízo aos outros e a si mesma. Assim, o sentimento de envergonha é uma conseqüência, pois interpretam os erros naturais como indicadores de incapacidade e inadequação. Omitem o fato de não dirigir, pois é entendido como falha e passam a questionar as demais conquistas, o que baixa a auto-estima e aumenta mais ainda a ansiedade e o medo. A idéia de exclusão por não dirigir é decorrente do perfeccionismo e da vergonha. Com este turbilhão de pensamentos, que é sintetizado pela visão distorcida de si mesma, do carro e do trânsito, surgem os sintomas da ansiedade tanto na mente como no corpo, que interferem negativamente na tomada de decisões e ações no trânsito. Os sintomas fisiológicos mais freqüentes são a respiração ofegante, o coração disparado, os músculos contraídos, a visão turva, a boca seca, o enjôo e dor no estômago , a micção freqüente, entre outros. Em termos cognitivos aparecem prejuízos na percepção (visual, auditiva, sensorial), no raciocínio lógico, na habilidade espacial, na atenção, na memória e na compreensão e expressão verbal, todos fatores essenciais para o bom desempenho das atividades ao volante. Assim, é claro, que com estas conseqüências neuropsicológicas, na categoria senso-percepto-motora, o medo só aumenta, pois o desempenho da atividade de dirigir realmente sofre em sua qualidade e limita a verdadeira capacidade de controle da situação.

Assim, vejamos a seguir, a importância da percepção para o exercício da atividade de dirigir e tomar decisões no trânsito.

Para Luria (1981), o conceito de percepção e o sistema sensorial estão originalmente associados ao gestaltismo. Já na psicologia moderna, analisa a percepção como um processo ativo que envolve a procura de informações correspondentes.

“A psicologia do século dezenove considerava a percepção como uma estampagem passiva realizada por estímulos exteriores na retina e depois no córtex visual. (...) Este conceito de isoformismo da estrutura da excitação no córtex visual em relação á estrutura periférica e, portanto, à estrutura do objeto que estimula os olhos, assumiu sua forma mais clara na psicologia do gestaltismo, cujos criadores devotaram grande parte de suas vidas à defesa deste “princípio de isomorfidmo”. A psicologia moderna procura analisar a
percepção a partir de pontos de vista completamente diversos considera a percepção como um processo ativo que envolve a procura de informações correspondentes, a distinção dos aspectos essenciais de um objeto, a comparação desses aspectos uns com os outros, a formulação de hipóteses apropriadas e a comparação, então, dessas hipótese com os dados originais. Por esta razão, a par dos componentes receptores, são também essenciais à percepção humana os componentes efetores; conquanto estes componentes efetores, motores ocorram passo a passo nos primeiros estágios do desenvolvimento, em níveis subseqüentes de formação da função perceptiva começam a ser realizados “por atalhos”, na forma contraída de algumas “ações interiores”. (Luria, pg.199)

Jorge Martins de Oliveira (2004) considera que a percepção é um processo complexo.

“O sistema sensorial começa a operar quando um estímulo, via de regra, ambiental, é detectado por um neurônio sensitivo, o primeiro receptor sensorial. Este converte a expressão física do estímulo (luz, som, calor, pressão, paladar, cheiro) em potenciais de ação, que o transformam em sinais elétricos. Daí ele é conduzido a uma área de processamento primário, onde se elaboram as características iniciais da informação: cor, forma, distância, tonalidade, etc, de acordo com a natureza do estímulo original.
Em seguida, a informação, já elaborada, é transmitida aos centros de processamento secundário do tálamo (se originada por estímulos olfativos, ela vai ser processada no bulbo olfatório e depois segue para a parte média do lobo temporal). Nos centros talâmicos, à informação se incorporam outras, de origem límbica ou cortical, relacionada com experiências passadas similares.
Finalmente, bem mais alterada, a informação é enviada ao seu centro cortical específico. A esse nível, a natureza e a importância do que foi detectado são determinados por um processo de identificação consciente a que denominamos percepção.
Percebemos o mundo ao redor, através dos nossos sistemas sensoriais. Cada sistema é nomeado de acordo com o tipo da informação: visão, audição, tato, paladar, olfato e gravidade. Esta última ligada à sensação de equilíbrio. Discretos receptores sensitivos captam estímulos proprioceptivos, que indicam a posição do corpo e de suas partes, enquanto outros, que recebem estímulos denominados sinestésicos, são responsáveis pela monitorização dos movimentos, auxiliando - nos a andar, correr e realizar outras atividades cinéticas segura e coordenadamente.” (Jorge Martins de Oliveira, Percepção e Realidade in http://www.cerebromente.org.br/home.htm)

O pensamento acha-se ligado em sua origem com a percepção. Esta depende da cognição. Por sua vez, a cognição, a forma como interpretamos e conhecemos o mundo estão programados geneticamente, são traços adaptativos. Treisman (1998) explica:

“Todos os conhecimentos que tornam possíveis o pensamento e a linguagem têm por origem a percepção. Mas a percepção depende ela mesma do conhecimento. E de diversas maneiras, não necessariamente conscientes. Alguns conhecimentos dos constrangimentos que se exercem no mundo físico estão mesmo programados geneticamente; eles permitem suprimir as ambigüidades de percepção. Tudo leva a crer, aliás, que pressões adaptativas consideráveis são exercidas para fazer evoluir as capacidades intelectuais a partir dos mecanismos perceptuais que nos permitem interpretar o mundo sobre a base de dados ruidosos. Devemos não somente registrar, mas também compreender o que se passa ao redor de nós para poder reagir de maneira eficaz. Talvez mecanismos análogos sejam desenvolvidos mais tarde sob formas mais flexíveis, a fim de permitir o pensamento consciente. Traços de suas origens perceptivas encontram-se um pouco em toda a parte, em nossa linguagem e em nossos pensamentos.” (Anne Treisman, pg. 138)

Para Pinker (1998), a percepção tem um sentido evolucionista e adaptativo.

“A percepção é o único ramo da psicologia que tem sido consistentemente orientado para adaptação, considerando sua tarefa uma engenharia reversa. O sistema visual não está ali ata nos entreter com belos padrões e cores; ele foi arquitetado para proporcionar uma noção das verdadeiras formas e materiais encontrados no mundo. A vantagem seletiva é óbvia: os animais que sabem onde esta a comida, os predadores e os abismos podem pôr a comida no estomago, manter-se longe do estômago de terceiros e permanecer ao lado do penhasco.” (Pinker, pg. 229)

Fica evidente a importância da percepção para o motorista no trânsito.

O mundo oferece muitos estímulos visíveis, audíveis e sensíveis, alguns escolhemos ignorar e outros selecionamos para priorizar, assim acabamos por supervalorizá-los tanto no nível das sensações como na interpretação de seus significados. A atenção é a chave que liga a sensação daquilo que é percebido por nós. A atenção possui características dinâmicas, pode ser seletiva ou difusa, e isto gera várias implicações. Por exemplo, pessoas com medo de dirigir podem reagir a qualquer estímulo em geral de forma afetivamente intensa, pois há uma certa limitação nos filtros da consciência para os estímulos percebidos. Ou seja, a alta ansiedade pode produzir "estados alterados de consciência". Em outras palavras, podem apresentar dificuldades de concentração para tomar decisões em ambientes de trânsito ruidoso, pois ficam focadas na interpretação do ruído, da mesma forma em locais com vários estímulos visuais, quando as ruas estão lotadas por pedestres e demais veículos em movimento. As pessoas com alta ansiedade saem temporariamente do foco e apresentam distorções na interpretação sobre o que realmente representa o ambiente do trânsito.

Em razão das distorções na percepção e nas demais funções neuropsicológicas, que tem por origem a alta ansiedade frente à ação de dirigir, alterações estas que cessam na medida em que a pessoa com medo de dirigir se afasta do papel de motorista, o comportamento resultante é a evitação, que por sua vez realimenta o medo. As demais pessoas, próximas a quem tem medo de dirigir, não conseguem visualizar uma compreensão completa da situação, pois segundo Ballone (2005), "para quem dirige, normalmente sentar-se no banco do carro, dar partida, engatar a marcha e sair com o carro são ações tão naturais e automáticas quanto escovar os dentes ou levar um copo à boca." Para todos (familiares e o próprio motorista que apresenta este medo vivido como intransponível), a situação de não "conseguir" dirigir é incompreensível. Nesta medida, a pessoa com medo de dirigir sente-se solitária e confusa quanto ao plano de ação para superar o medo, aumentando mais ainda os pensamentos ameaçadores sobre dirigir. Neste “ciclo vicioso” são, justamente, as distorções cognitivas sobre a ação de dirigir - em razão da interpretação catastrófica sobre o papel de motorista e do ambiente do trânsito - que levam ao comportamento de evitação. Ou seja, afastar-se do lugar de motorista é a forma de diminuir e defender-se do sofrimento experimentado ao dirigir ou simplesmente pensar em dirigir. Mas a evitação, que tem em sua origem um papel de defesa, acaba por ser mais um elemento de sofrimento. Pois confirma, ao ficar sem dirigir, a idéia de incapacidade. Assim, baixa a auto-estima, iniciando o gatilho de um sentimento de depressão, na medida em que surge a dependência de outras pessoas para conduzir o veículo tão necessário.



É por esta razão que o medo se alimenta de medo!

Assim, é por esta razão também, que vencer o medo de dirigir é

uma questão de resgate da identidade e auto-estima!



BIBLIOGRAFIA

BALLONE, GJ -Medos, Fobias & Outros Bichos in. PsiqWeb, Internet - disponível em http://www.psiqweb.med.br/ , revisto em 2005


LURIA, A. R. Fundamentos em neurologia. São Paulo: EDUSP, 1981.


OLIVEIRA, J.M. de. (2004). Percepção e Realidade. In: http://www.cerebromente.org.br/home.htm . Acessada em 5/11/2004


PINKER, Steven. Como a mente funciona. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.


TREISMAN, Anne.(1998). A atenção, os traços e a percepção dos objetos. in: Introdução às Ciências Cognitivas. ANDLER, D. S. Leopoldo: Vale do Rio dos Sinos, p. 139/172, 1998.


Desejamos a todos um iluminado Natal e com responsabilidade universal, conforme propõe Dalai Lama.

“A humanidade é uma só e este pequeno planeta é nossa única casa. Se temos de proteger esta casa, cada um de nós precisa experimentar um sentimento vivo de altruísmo universal. Nosso planeta foi abençoado com vastos tesouros naturais. Se os usarmos adequadamente, todo ser humano poderá usufruir de uma vida rica e de bem-estar.”

Fonte http://www.mensageirodapaz.hpgvip.ig.com.br/



VENÇA O MEDO DE DIRIGIR


A psicologia cognitiva aprofunda o conhecimento

e aprimora as estratégias para vencer o medo de dirigir.



A terapia cognitivo comportamental (desenvolvida por Aaron Beck na década de 60 nos Estados Unidos) dá ênfase ao exame dos pensamentos e crenças relacionados aos estados de humor, comportamentos, reações físicas e aos acontecimentos em nossas vidas.

"O amplo impacto que a Terapia Cognitiva (TC) causou no campo da psicologia clínica não se deu por acaso. Na mesma proporção em que foram sendo apresentados estudos empíricos comprobatórios de sua eficácia no tratamento de uma gama cada vez maior de transtornos mentais, esta modalidade psicoterápica foi conquistando seu espaço entre os profissionais da área da saúde mental."(PERGHER, 2006)

A ferramenta terapeutica da Terapia Cognitico Comportamental encontra-se fundada nas seguintes bases:

. A interpretação de uma situação, em vez do fato em si, é freqüentemente expressa em pensamentos ou imagens mentais, estes são automáticos e inquestionáveis, ou seja, vem a mente de forma imediata e absoluta.

. Portanto, as pessoas com freqüência aceitam seus pensamentos automáticos como verdadeiros, sem maior reflexão ou avaliação.

. Os pensamentos automáticos influenciam nossas respostas emocionais, comportamentais e fisiológicas de forma subseqüente e interativa.

. Os pensamentos automáticos estão na experiência comum de todos nós.

Tomando ciência dos pensamentos

. Identificar, avaliar, e responder a pensamentos automáticos produzem uma mudança positiva nos estados emocionais e comportamentos.

. A habilidade para aprender a identificar pensamentos automáticos é semelhante aquela que utilizamos para desenvolver qualquer outra atividade em nossa vida.

"O processo de busca de soluções incita uma postura ativa no tratamento, pois o treino desenvolve habilidades para acessar um "banco de dados" relevante por conta própria, passando para uma resolução de problemas cada vez com maior autonomia."(PERGHER, 2006)


Quando uma pessoa pode determinar o tipo da distorção do pensamento, ela pode avaliar mais objetivamente a validade de seu pensamento.

Dar-se conta é o primeiro passo!


PERGHER, Giovanni Kuckartz et al . Memória, humor e emoção. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul., Porto Alegre, v. 28, n. 1, 2006.



Vença o Medo de Dirigir


Quem são as pessoas com Medo de Dirigir


São pessoas com alto senso de responsabilidade social, pois sua marca registrada é a empatia. Tendem a identificar e a responder com facilidade as emoções alheias.


Excessivamente interessadas com bem estar das outras pessoas.


Preocupadas com a opinião dos outros a seu respeito, principalmente outros motoristas, temendo a crítica e a ira destes.


A memória acha-se estruturada para recordar episódios envolvendo emoções.


Pensam no resultado antes do ato, antecipam os fatos, com tendência à catastrofizar.


Tendem a efetuar uma equivalência de erro com fracasso.


Por medo de fracassar, deixam de fazer várias atividades em suas vidas.


Retratam o perfeccionismo, pois maior do que o desejo por acertar, é o não autorizar-se a errar.

O medo de dirigir está associado ao estado de humor chamado ansiedade


O que é a ansiedade

Para Ballone (2005) ansiedade é o nome que damos a uma emoção intensa relativa a interpretação de uma ameaça de perda, apresentando sinais tanto de ordem física como psíquica. A ansiedade prepara para lutar ou fugir, assim todo corpo está envolvido na busca do que entendemos como sobrevivência.

A pessoa com Medo de Dirigir manifesta ansiedade antecipatória

Pensa em sair dirigindo …

Dificuldade imaginada torna-se insuperável …

Sintomas físicos de ansiedade ...

A ansiedade antecipatória inicia com o pensamento que antecipa uma ameaça "E se ..." ou "Eu vou sentir medo de ... e irei fracassar."

A conseqüência é um comportamento de evitação, pois o medo de sentir medo leva a pessoa a afastar-se do seu lugar de motorista.


Sinais

Fisiológicos

dorme mal;
tremedeira nas pernas;
transpiração excessiva;
taquicardia;
tonturas;
boca seca;
nó na garganta;
dor de estômago;
gagueira.

Cognitivos

Pensamento confuso, com prejuízos na atenção, na memória, na percepção, no raciocínio verbal, quanto a compreensão e comunicação, no raciocínio lógico e na habilidade espacial.

Psicológicos

Perda da auto-estima,
retraimento,
desmotivação
insegurança,
ansiedade,
depressão

Comportamentais

Dependência,
afastamento das atividades rotineiras ou abandono de novos objetivos
.


Pensamentos Catastróficos das Pessoas com Medo de Dirigir

Vou sofrer um acidente.

Vou perder o controle.

Vou enlouquecer.

Nunca vou aprender.

Os outros motoristas são ameaçadores.

A marca registrada do medo é a evitação

A evitação representa uma tentativa de proteger-se contra o sofrimento gerado pela ansiedade decorrente da interpretação de que haverá riscos na ação de dirigir.

Encontramos em Ballone (2005 ) que “em todos os Transtornos Fóbico-Ansiosos pode ocorrer uma ansiedade de antecipação, fazendo com que o quadro ansioso apareça antes mesmo da pessoa deparar-se, de fato, com a situação de medo, ou seja, no caso do indivíduo pressentir a necessidade de se deparar com a situação de sua fobia. Essas situações fóbicas são, freqüentemente, evitadas de forma franca ou dissimulada.”

Fonte: Ballone GJ - Transtornos Fóbicos-Ansiosos, in. PsiqWeb, Internet, disponível em http://www.psiqweb.med.br/ , revisto em 2005

Estados de humor mais freqüentes nas pessoas com Medo de Dirigir

Medo

Ansiedade

Tristeza

Raiva

A pessoa habilitada com Medo de Dirigir …

Não sabe que sabe!

Pensa que não sabe!

Mas ... sabe dirigir!

Dúvidas mais freqüentes das pessoas com Medo de Dirigir

Qual o espaço que ocupo dentro do carro?

Qual o espaço que o carro ocupa nas ruas ou garagens?

Qual o espaço real das vagas para estacionar o carro sem riscos de causar prejuizo ao outro e a mim mesmo?

Como utilizar a redução de marchas e o freio em sinaleiras ou demais paradas obrigatórias?

Nos postos de abastecimento, como conduzir adequadamente o veículo em direção a bomba e não chamar a atenção das pessoas que estão presentes?

Como conduzir adequadamente o carro em ruas e horários de movimento intenso, quando os outros motoristas estão apressados e nervosos?

Como focalizar a atenção nos diversos comandos do carro e no trânsito?

Nas lombas, como arrancar sem o carro acelerar demasiado ou voltar?

Como tomar decisões frente a imprevistos do trânsito, seja obras nas vias públicas ou pedestres e motoristas que passam pela frente?

Como reagir frente a imprevistos de direção imprudente de outros motoristas?

Como estabelecer caminhos alternativos para o destino quando o percurso rotineiro está alterado por obras ou eventuais desvios?

Como calcular tempo, distância e velocidade necessários para realizar uma manobra de ultrapassagem segura?

Como calcular o tempo das sinaleiras?

Como interpretar as imagens refletidas nos espelhos retrovisores e calcular a real localização dos outros veículos em relação ao próprio carro?

Como interpretar adequadamente os sons do trânsito e do próprio carro?

Interpretações mais freqüentes das pessoas com Medo de Dirigir

Acha que o carro possui vida própria, como se ele (o carro) estivesse no controle da situação.

Acredita que as outras pessoas avaliarão negativamente a sua participação no trânsito, considerando de grande importância a opinião dos outros a seu respeito.

Imagina que se o carro apagar, ele "morrerá”, pois percebe o carro como um ser vivo e isto representa um risco de que irá atrapalhar o trânsito.

Percebe perigo nas manobras em lombas, pois o seu carro poderá apagar, retornar ou causar um acidente.

Tem dificuldade na percepção adequada do espaço para manobrar, trocar de faixa ou converter, isto em relação ao cálculo mental de velocidade, distância e sentido.

Imagina risco na redução das marchas durante o percurso.

Percebe como risco a proximidade de ônibus ou caminhões.

Entende que os outros motoristas não perceberão a sua presença no trânsito, temendo a aproximação destes, principalmente quanto eles estão atrás.

Tendência a sentir-se culpada quando interpreta que cometeu um erro.

Vive com uma sensação de vergonha pelo fato de ter carteira e não dirigir, interpretando este fato como um significado de "inutilidade", "defeito" e "exclusão". Procura manter o fato de não dirigir em segredo.

Crenças disfuncionais mais freqüentes das pessoas com Medo de Dirigir

O carro é uma arma.

O trânsito é uma guerra.

Os outros motoristas não me respeitam.

Eu sou incompetente para dirigir.

O Medo de Dirigir leva a perda da auto-estima

A pessoa com medo de dirigir foca sua atenção nos sintomas físicos e nos pensamentos catastróficos.

Aumenta mais ainda a preocupação com os riscos imaginados, elevando a ansiedade.

Como conseqüência ao medo de dirigir e à imobilidade frente a ação de dirigir ocorrem perdas de confiança, diminuição da auto-estima e dependência em relação a outras pessoas.

Muitas vezes confunde a noção de responsabilidade com culpa, o que aumenta a sensação de vergonha por algum equívoco que por ventura venha a realizar.

Pelo medo de errar no trânsito, pela idéia de incapacidade para dirigir, a pessoa com medo de dirigir passa a questionar a sua real identidade e vive mergulhada num sentimento de vergonha e humilhação, pondo em dúvida suas antigas conquistas, e assim a auto-estima cai, ao mesmo tempo o medo aumenta.

Quem são as pessoas que procuram a resolução do medo de dirigir

São aquelas que o medo não "combina" em sua existência.

São aquelas que sabem que já superaram outros obstáculos e obtiveram outras vitórias em suas vidas.

Assim, superar o medo é uma questão de resgate da verdadeira identidade.

Motivos para Vencer o Medo de Dirigir

Eu mereço.

Melhora a auto-estima.

A vida fica mais fácil.

Chego com mais rapidez em meus destinos.

Com a ajuda de um carro conquisto outros objetivos.

É mais barato do que andar de táxi e mais rápido do que andar de ônibus.



Programa Integrado de Manejo de Ansiedade

Vença o Medo de Dirigir


Resgatando a identidade e reconstruindo a auto-estima.


A percepção que possuímos do carro, do trânsito, dos demais motoristas e de nós mesmos é muito particular e pode ser exemplificada com muito humor e alegria através deste vídeo que encontramos no YouTube.


Vale conferir!

http://www.youtube.com/watch?v=Npz9vQY-XTc&eurl=http://blog.rexona.com.br/?cat=66



15 outubro 2006

O trânsito é por nós construído.


Dirigir sempre uma emoção!

Renovada todos os dias!

Um dia é assim ...

No outro tudo muda!

O trânsito é dinâmico!


















O trânsito é por nós construído.

Somos nós que fazemos o trânsito a cada momento!

Muitas vezes imaginamos cenas como estas:

Trânsito Maluco!

http://www.youtube.com/watch?v=jLwIrR4enc0

Muitas vezes são as nossas interpretações catastróficas que geram uma reação de luta ou fuga!

Isto nos deixa muito ansiosos!



Mas, na realidade todos podemos conviver neste espaço comum que é o trânsito!


Educação para o Trânsito

A cidade é um ambiente dinâmico e são justamente, as suas ruas, que aproximam os espaços, como a residência do trabalho, o comércio da fábrica, o campo da cidade e o lazer para todos. É o trânsito uma realidade no cotidiano de todos nós.

O carro é uma necessidade.


Sites relacionados:

http://www.agecom.ba.gov.br/exibe_noticia.asp?cod_noticia=14187
http://www.fpa.org.br/sala_leitura/ProjetoSegurancaPublica_28022002.pdf
http://abramet1.locaweb.com.br

A segurança no trânsito "É um trabalho desenvolvido por órgãos de segurança pública como os departamentos de trânsito – Detrans, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, as guardas municipais, o Departamento Nacional de Trânsito – agregando as iniciativas das Secretarias de Educação, de Transporte, agencias de propaganda ligadas ao Estado, Universidade e afins."

http://www.fpa.org.br/sala_leitura/ProjetoSegurancaPublica_28022002.pdf

No trânsito sempre estamos acompanhados e a responsabilidade do bom fluir pertence a todos que nele circulam e gerenciam.

A educação para o trânsito

O trânsito pode ser considerado como um espaço de conciliação de interesses no uso do espaço público.

O Codigo de Trânsito Brasileiro (CTB), considera trânsito como a utilização das vias, por pessoas, veículos e animais, isoladas ou em grupos, conduzindo ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga e descarga.

Notem o quanto a questão de estar no trânsito é compartilhada com todos, inclusive com o pedestre, o qual deve ser educado desde muito jovem.

Assim, nunca estamos sós, mesmo como motoristas compartilhamos estes espaços com outras pessoas, tanto as que estão dirigindo um carro, como aquelas que estão se dirigindo à pé de um lugar para outro.

O trânsito é de todos nós, portanto é um exercício de direito e de responsabilidade (com suas regras e comunicações); mas sempre, como disse, compartilhado.

20 setembro 2006

Palestra debate a superação do MEDO DE DIRIGIR



Palestra debate a superação do

MEDO DE DIRIGIR


As psicólogas Carmen Doris Reichelt e Alexandra Bello Guse realizaram palestra sobre o Medo de Dirigir no dia 18 de setembro, com a presença de 60 pessoas. Foi identificado que na maioria das vezes a pessoa com medo de dirigir percebe-se como uma "intrusa", acreditando estar atrapalhando o trânsito. Não se autoriza a errar uma manobra, pois caso isto ocorra coloca-se na posição imaginada de alvo das críticas.

Mas, a
Clínica Saúde & Bem Estar, Andradas 1234, conj. 1601, fone 3228 63 82, oferece a solução através de um programa integrado de manejo de ansiedade no trânsito com reconstrução da habilidade para dirigir, bem como da auto-estima, através de uma abordagem cognitiva comportamental. O aluno com carteira de habilitação tem o acompanhamento semanal de uma psicóloga tanto para as atividades de planejamento como nas saídas de carro.



A ansiedade e o medo de dirigir


O medo de dirigir é tema do artigo “Da ansiedade à fobia” (Mestre e Corassa, 2000), onde se pode observar uma importante contribuição destas duas pesquisadoras em psicologia. Oferecem dados que documentam como a ansiedade constante e excessiva torna-se uma fobia. Os achados são considerados de validade cientifica, já que são observados tanto no ambiente onde foram pesquisados (Paraná), como em nosso estado.

"Ao longo da prática de atendimento clínico às pessoas com medo de dirigir, Corassa foi registrando um padrão típico do comportamento: de cada dez pessoas que procuram o Centro de Psicologia Especializado em Medos (CPEM) com essa dificuldade, oito já têm a carteira de habilitação e o carro na garagem, são pessoas que já foram ao órgão competente - DETRAN - , e o examinador disse: "OK, você está apta a dirigir!" Porém a pessoa diz NÃO a si mesma. É comum a "queixa" de que o teste foi muito fácil, por isso ela não se acha em condições de estar no trânsito, tamanho o grau de exigência consigo mesma. A complexidade da vida, ela a leva para o carro. São pessoas que fazem ou já fizeram coisas mais difíceis do que dirigir. Em função disso, prepararam-se para uma dificuldade maior; mesmo que o outro a aprove, ela continua se achando incapaz."(Mestre e Corassa, 2000)

Fonte: http://www.cwb.matrix.com.br/cppam/pub03.html

Para quem tem medo de dirigir, a idéia de guiar um carro, ou simplesmente sentar-se ao volante, pode elevar o grau de ansiedade a um ponto de sofrimento tão grande que assemelha-se a um estado de pânico.

Em Ballone (2005) encontramos:
“Para quem dirige, normalmente sentar-se no banco do carro, dar partida, engatar a marcha e sair com o carro são ações tão naturais e automáticas quanto escovar os dentes ou levar um copo à boca. Entretanto, para muitas pessoas, a simples idéia de guiar um carro pode causar verdadeiro pânico. Algumas pessoas desenvolvem Fobia do volante, mesmo depois de algum tempo de direção normal.”

Fonte:
Ballone GJ -Medos, Fobias & Outros Bichos in. PsiqWeb, Internet - disponível em http://www.psiqweb.med.br/, revisto em 2005




A psicologia cognitiva aprofunda o conhecimento

e aprimora as estratégias para vencer o medo de dirigir.


Medo de Dirigir

Medo de dirigir é uma espécie de ansiedade intensa e excessiva relativa a idéia de dirigir.

É percebido como "falta de prática" ou "insegurança" e até mesmo interpretado como um estado de "pânico" em relação a intenção de dirigir.


A marca registrada do medo é a evitação

A evitação representa uma tentativa de proteger-se contra o sofrimento gerado pela ansiedade decorrente da interpretação de que haverá riscos na ação de dirigir.

Encontramos em Ballone (2005 ) que
“em todos os Transtornos Fóbico-Ansiosos pode ocorrer uma ansiedade de antecipação, fazendo com que o quadro ansioso apareça antes mesmo da pessoa deparar-se, de fato, com a situação de medo, ou seja, no caso do indivíduo pressentir a necessidade de se deparar com a situação de sua fobia. Essas situações fóbicas são, freqüentemente, evitadas de forma franca ou dissimulada.”

Fonte: Ballone GJ - Transtornos Fóbicos-Ansiosos, in. PsiqWeb, Internet, disponível em http://www.psiqweb.med.br/
, revisto em 2005


Para saber mais ...

Bibliografia

BALLONE, Geraldo. Neurofisiologia das Emoções - in. PsiqWeb Psiquiatria Geral, Internet, 2002 - disponível em http://www.psiqweb.med.br/cursos/neurofisio.html. Acesso em 18/05/2004

BEAR, M. F.; CONNORS, W. B. PARADISO, A.M. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 2. ed. Rio de Janeiro: Artmed, 2002.

CARDOSO, Silvia Helena. Revista Eletrônica Cérebro & Mente. in http://www.epub.org.br/cm/secoes.htm. Acesso em 15/05/2004.

CAUDILL, Margareth. Controle a dor antes que ela assuma o controle, São Paulo, Summus, 1998.

DSM 4 R, Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, Fourth Edition, Text Revision.

GREENBERGER, Dennis, A Mente Vencendo o Humor, Editora Artmed, RS, 1999.

HOLLANDER et Simeon. Transtorno de Ansiedade. Porto Alegre, Artmed , 2004.KAPLAN et Sadock. Manual de Psiquiatria. Rio de Janeiro, ed. Medsi, 1998.

KOLB, B.; WHISHAW, I. Neurociência do comportamento. São Paulo: Malote, 2002.

KRECH, D.; CRUTCHFIELD, R. Elementos de Psicologia. Segundo volume, 4. ed. São Paulo: Livraria Pioneira, 1973.

LURIA, A. R. Fundamentos em neurologia. São Paulo: EDUSP, 1981.

MARTIN, John H. Neuroanatomia, Texto e Atlas. Porto Alegre: Artmed, 1998.

MATSUMOTO, Jorge. Medo, o porão da agonia e da solidão. Campinas, SP: Editora Átomo, 2004.

MESTRE e CORASSA. Da ansiedade à fobia. http://www.cwb.matrix.com.br/cppam/pub03.html
, 2000.

OLIVEIRA, M. A. D. Neurofisiologia do comportamento: uma relação entre o funcionamento cerebral e as manifestações comportamentais. 2. ed. Canoas: Ulbra, 1999.

PERGHER, Giovanni Kuckartz et al . Memória, humor e emoção. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul., Porto Alegre, v. 28, n. 1, 2006.

PINKER, Steven. Como a mente funciona. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

SABBATINI, Renato M.E. Existem diferenças cerebrais entre os homens e as mulheres? http://www.cerebromente.org.br/home.htm

SAPOLSKY, Robert M. Memórias estressadas. http://www2.uol.com.br/vivermente/conteudo/materia/materia_20.html

STERNBERG, Robert J. Psicologia Cognitiva.
Porto Alegre: Artmed, 1996.


13 setembro 2006

Desenvolvendo habilidades: raciocínio espacial e direção



Homens e mulheres apresentam diferentes estilos quanto a forma de conduzir um veículo.

Mulheres, tendem a apresentar um alto sentido de responsabilidade social, mostram-se excelentes motoristas, pois respeitam as regras e normas do trânsito, "dirigindo pela vida".

Homens, tendem à competição e são peritos no raciocínio espacial, são ágeis e precisos nas manobras.


Pinker (2004) em seu livro “Tabula Rasa” constrói um pensamento científico a respeito da natureza humana. Suas ferramentas são a psicologia evolucionista, a ciência cognitiva, a genética do comportamento, fundando suas bases nas neurociências. Em relação aos pontos fortes para cada sexo, escreve:

"a maioria das pessoas é capaz de pensar logicamente, trabalhar com pessoas, solucionar conflitos ou tolerar ambientes hostis, mas não em grau idêntico. Considerando os indícios das diferenças entre os sexos, há pontos fortes e preferências para cada sexo, alguns marcados pelas bases biológicas, outros pelas ambientais e culturais. O fato é que homens possuem excepcional habilidade para o raciocínio matemático e manipulação de objetos tridimensionais, o que hoje os leva para as profissões de engenharia, física, química e matemática. As mulheres apresentam mais facilidade para expressar-se e são mais cooperativas, não são tão obcecadas pela hierarquia e têm mais habilidade para negociar resultados vantajosos para ambas as partes."

Sobre o uso de mapas mentais e a rotação tridimensional de objetos para homens e mulheres há seguinte diferença:

"Em muitos primatas, como nos homens, os machos tendem a competir mais violentamente e ser mais polígamos, ao passo que as fêmeas tendem a investir mais na criação dos filhos. Para muitos mamíferos, uma maior extensão territorial é acompanhada por uma maior habilidade para orientar-se utilizando a geometria espacial. Em contraste, a fêmea utiliza a lembrança de pontos de referência individual. Mas, mais freqüentemente é o macho que possui maior extensão territorial, como já era visto nos caçadores-coletores humanos. Estes são elementos que apontam para a vantagem masculina no uso de mapas mentais e na rotação tridimensional de objetos." (Pinker, 2004)



Desenvolvendo habilidades:

raciocínio espacial e direção

Sempre que o assunto é estimular as habilidades para dirigir estamos interessadas!

Sabemos da importância do raciocínio espacial na ação de dirigir.

Estudos e pesquisas na neurociência indicam que há diferenças cerebrais e diversidade de habilidades entre homens e mulheres. No site
http://www.cerebromente.org.br/home.htm , especializado em neurociência, há importantes refências sobre este assunto.

"Uma das diferenças mais interessantes refere-se à maneira segundo a qual os homens e as mulheres calculam o tempo, estimam a velocidade de objetos, realizam cálculos matemáticos mentais, orientam-se no espaço e visualizam os objetos tridimensionais, e assim por diante. Ao realizar todas essas tarefas, os homens e as mulheres são extremamente diferentes, assim como o são quando seus cérebros processam a linguagem. Isso poderia explicar, afirmam os cientistas, o fato de que existem mais homens matemáticos, pilotos de avião, guia de safari, engenheiros mecânicos, arquitetos e pilotos de Fórmula 1 do que mulheres." (Sabbatini)

Mas, por outro lado são as mulheres as experts na habilidade social. "são melhores que os homens em relações humanas, em reconhecer aspectos emocionais nas outras pessoas e na linguagem, na expressão emocional e artística, na apreciação estética, na linguagem verbal e na execução de tarefas detalhadas e pré-planejadas. Por exemplo, as mulheres normalmente são melhores que os homens em lembrar listas de palavras ou parágrafos." (Sabbatini)

Os cientistas ainda afirmam que uma região no córtex cerebral chamada de lóbulo infero-parietal, área bilateral e localizada logo acima do nível das orelhas (córtex parietal), apresenta diferenças quantitativas entre homens e mulheres . Aparentemente, o LIP está correlacionado com as habilidades mentais em matemática e portanto no raciocínio espacial .

"Os estudos têm relacionado o LIP direito à memória envolvida na compreensão e manipulação das relações espaciais e à capacidade de estabelecer relações entre as partes do corpo. Ele está também relacionado à percepção de nossos próprios sentimentos ou emoções. O LIP esquerdo está implicado na percepção do tempo e do espaço e na capacidade de rotação mental de figuras tridimensionais, como por exemplo no famoso jogo de Tetris." (Sabbatini)


Sendo assim, buscamos na Internet uma página onde é possível exercitar o raciocínio espacial SEM ANSIEDADE e com diversão!

Aí estão: o jogo Tetris, manobras em garagens ...

Divirtam-se:

http://www.velhosamigos.com.br/Jogos.html


Para saber mais sobre neurociência indicamos o artigo Existem diferenças cerebrais entre os homens e as mulheres? do Prof. Dr. Renato M.E. Sabbatini:

http://www.cerebromente.org.br/n11/mente/eisntein/cerebro-homens-p.html

Boa semana a todos, Carmen.

09 setembro 2006

Palestra Gratuíta



Palestra Gratuita


As psicólogas Carmen Doris Reichelt e Alexandra Bello Guse realizarão palestra sobre o Medo de Dirigir, destinada a pessoas que desejam superar os sintomas de ansiedade no trânsito. O evento será dia 18 de setembro, às 15h, na AGEA, Associação Gaúcha dos Economiários Aposentados (Andradas 943, 12º. andar). A entrada será um quilo de alimento não perecível a ser doado a uma instituição beneficente.
Vagas limitadas, mais informações e inscrições pelo fone (51) 3228-6382


Dicas para Vencer o Medo de Dirigir

Não corra.
A ansiedade pode aumentar durante o percurso.

Alimente-se normalmente.
Longos períodos sem comer causam descargas de adrenalina para manter o nível de açúcar no sangue e isso agrava a ansiedade.

Consciência do momento, não antecipe.
Nada de ruim está prestes a acontecer.
Achar que está tendo alguma premonição é a pior armadilha de quem tem medo.

Redirecione seus pensamentos.
Não fique concentrado nos seus pensamentos catastroficos.

Planeje seus roteiros.

Não beba para relaxar.
O álcool traz efeitos colaterais como alteração de comportamento, sonolência e gastrite.

Não use medicações sem a recomendação de um médico.

Relaxe quando sentir que a ansiedade aumentou.
Corpo tenso faz com que você alterare as sensações corporais e respostas motoras.
Encoste o carro e procure relaxar no assento: realize a respiração diafragmática.
Ponha as mãos sobre o abdômen e respire lentamente, segurando o ar por alguns segundos.

Conheça seu carro.
Aprenda sobre o funcionamento dele e os sons mais comuns quando está ligado.

Mantenha constância nos seus enfrentamentos.

Tenha uma boa saída de carro!

21 agosto 2006

Oficina: Mecânica para Amadores (ULBRA)


Oficina

Mecânica para Amadores

(ULBRA)



Canoas, 16 de agosto de 2006.

No dia 16 de agosto às 15:00 h aconteceu na ULBRA de Canoas a segunda edição da “Oficina: Mecânica para Amadores”, coordenada pelo
professor Luiz Carlos Guertz, engenheiro mecânico com titulação acadêmica de doutorado, responsável pelo Laboratório Automotivo desta universidade.


As alunas do Programa Integrado de Manejo de Ansiedade no Trânsito, coordenado pela neuropsicóloga Carmen Doris Reichelt e acompanhado pela psicóloga Alexandra Bello Guse, estavam presentes e trabalhando para vencer o medo de dirigir. Esta participação vem a somar na resolução da ansiedade no trânsito. Segundo avaliação do grupo, a atividade aumentou a segurança para dirigir, pois estes esclarecimentos ampliaram o conhecimento sobre a máquina, repercutindo no controle sobre as ações e decisões ao volante.


Cabe informar, que a aluna Rose, em processo final do programa “Vença o Medo de Dirigir”, ocupou definitivamente o seu lugar como motorista, dirigindo por todo o percurso, desde a Zona Sul, com uma pequena parada no Shopping Bourbon, onde o grupo reuniu-se, para então sair em direção a ULBRA de Canoas. Na volta, havia trânsito lento e engarrafado, pois acontecia naquele dia jogo no Internacional, assim Rose viveu várias situações ao volante, sempre sem estress! Foi realmente uma “formatura”, na medida em que pode confirmar que os níveis de ansiedade estavam absolutamente ajustados. Também Kátia conduziu seu carro até o Shopping Bourbon e depois novamente no retorno para casa, igualmente tranqüila, a despeito do engarrafamento existente no período daquela noite.



Loboratório Automotivo da ULBRA


Rose voltando de Canoas em direção a Porto Alegre


Dr. Luiz Carlos Guertz



Estamos todos muito felizes com os resultados obtidos!!!

14 agosto 2006













Alto índice de resolução.

Pois, "só não consegue quem desiste", frase é de uma ex-aluna, que atingiu seu objetivo de independência e tranqüilidade para dirigir.

Este desempenho no tratamento está ancorado no tipo de abordagem e na experiência da equipe.

São 7 anos trabalhando com a linha cognitivo-compotamental, com método e técnica específica para a resolução da ansiedade no trânsito.


Material da Imprensa sobre como

VENCER O MEDO DE DIRIGIR

Jornal do Comércio – PA – Viver – fim-de-semana, 15, 16 e 17 de junho de 2001

Comportamento no Trânsito

O medo de dirigir tem cura


Dona Iolanda (nome fictício) morre de medo de dirigir. Como a urgência de seus compromissos depende do automóvel, ela convidou o filho, menor de idade, para ser seu motorista. Acabou transgredindo várias leis do trânsito. A situação de Dona Vera é ainda pior: começava a tremer assim que chegava perto do carro. Então resolveu entregar a direção de seu carro para um parente, que cultivava o habito de “tomar umas e outras” e ainda sofria de “pavio curto”.
Para ajudar quem sofre destes distúrbios, a psicóloga Carmen Doris Joseph Reichelt criou o workshop “Vencendo o Medo de Dirigir”.

Ela diz que a fobia é “um medo persistente e excessivo de um lugar, objeto ou situação, que de fato não é perigoso”. Este medo provoca um comportamento de constante evitação de lugares, objetos ou situações, mesmo quando o paciente reconhece que não há fundamento em preocupação.

Carmen Reichelt explica que o pensamento negativo pode levar à ansiedade fóbica , que varia de intensidade: de leve, ao pânico. Entre os sintomas físicos , aparecem palpitações, tonturas, sudorese e tremores. Entre os comportamentais, esquiva, fuga ou congelamento; emoções como o medo, raiva e depressão. E há os pensamentos catastróficos do tipo: “vou sofrer um acidente”, “vou perder o controle”, ou “vou enlouquecer”, além da perda da confiança, diminuição da auto-estima e dependência em relação a outras pessoas.

O medo de dirigir, claro, também pode estar ligado à trajetória de vida de cada pessoa (superproteção de família, repressão paterna, exigência de não poder falhar, acidentes de carro ...). Mas aí, há uma diferença entre o que se denomina stress Pós-Traumático e Fobia.


Pânico no exame final

O depoimento da relações públicas Marina, 30 anos é revelador: “Acho que fiz pelo menos umas 25 aulas de direção, com dois instrutores muito legais (leia-se pacenciosos). E me saia bem nos pontos mais complicados, como fazer as balizas e arrancar nas lombas. Também gabaritei a prova teórica de 30 questões, algumas bem no estilo pega-ratão. Mas a coisa complicou no exame final. Nos dois que fiz simplesmente bateu o pavor, quando aqueles caras, totalmente desconhecidos sentaram ao meu lado. Não sei se todos os avaliadores são assim, mas os dois que me acompanharam não fizeram questão de demonstrar um mínimo de compreensão. Bailei nos dois exames. No primeiro porque não consegui controlar a tremedeira; no segundo, um pouco mais tranqüila, porque esqueci de dar dois sinais de pisca ... Então desisti. Um dos motivos foi financeiro, porque vai uma boa grana nesta função de pagar aulas. O outro foi por indignação, agente roda por esquecer de dar um pisca e, nas ruas, 90% dos motoristas ignoram completamente o uso deste equipamento.

Carmen Doris Reichelt diz como a pessoa pode controlar seu medo.

A terapia cognitivo comportamental, conforme diz a psicóloga Carmen Doris Reichelt, utiliza diferentes estratégias para tratar a evitação e a recuperação dos déficits que impedem a pessoa de dirigir.

Uma dica é o enfrentamento. “No primeiro dia, a pessoa deve apenas entrar e sair da garagem, dias depois arrisca mais um pouco e dá uma volta na quadra, para aqueles ainda não possuem carteira de habilitação a orientação que as saídas sejam feitas sempre acompanhadas de um instrutor credenciado pelo DETRAN”, sugere.

Para os que estão ao redor, ela recomenda que valorizem cada conquista, incentivando o desenvolvimento da auto-estima na pessoa.

Outra saída está relacionada ao controle dos níveis de ansiedade. Os fatores que provocam a ativação do sistema nervoso (adrenalina) não duram mais do que dois ou três minutos, mas impedem qualquer clareza de idéias. Para recuperar ou nem perder o controle, entram os processos de relaxamento, alongamento e controle da respiração. “Muitas pessoas dizem que estão sem ar, quando na verdade estão cheias de ar”, diz. Para evitar a hiperventilação, conte cada movimento de respiração (expiração e inspiração) por um minuto. Monitorando a respiração regularmente é possível determinar quando os episódios de hiperventilação ocorrem, se são eventuais ou não. A técnica da respiração lenta pode ser feita no primeiro sinal de ansiedade ou pânico, ou antes de enfrentar uma situação difícil. Uma dica: imediatamente prenda a respiração e conte até 10, quando terminar a contagem coloque o ar para fora. Inspire e expire lentamente, num ciclo de três segundos cada. Isto produzirá uma atividade respiratória de 10 respirações ( expiração e inspiração) por minuto. Diga a você mesma a palavra “relaxe” toda a vez que terminar de esvaziar os pulmões.


Hélio Barcellos Jr.


Matéria do Jornal da Zona Sul

12 agosto 2006

Vencendo o Medo de Dirigir


Psicóloga Alexandra Bello Guse e uma cliente vencendo o medo de dirigir.


A Terapia Cognitivo Comportamental utiliza diferentes estratégias para tratar tanto a evitação fóbica, o controle dos sintomas fisiológicos, correção das disfunções cognitivas associadas, e recuperação dos déficits pra dirigir automotores por conseqüência do medo.

Os tratamentos são breves: 4 a 6 meses, dependendo da adesão do paciente, da qualidade da relação terapêutica e da habilidade do terapeuta em propor situações que sejam enfrentadas de forma exitosa, particularmente no início do tratamento. É importante por ocasião da alta fazer uma revisão da lista hierárquica de situações ou objetos evitados, e revisar se ainda evocam algum grau de ansiedade. Estimular o paciente a que continue seus enfrentamentos, já que existem possibilidades de recaídas. Para tanto é fundamental que identifique sinais iniciais de alguma forma de esquiva, identifique as falsas justificativas para tais comportamentos e não se deixe dominar por tais medos.

O tratamento transforma a ação de dirigir numa habilidade reconstruída,

o
carro passa a ser "um parceiro" que ajuda a conquistar novos objetivos.


Mais do que um esquecimento do medo de dirigir, o que ocorre é uma
aquisição de nova memória e conhecimento:

o cérebro aprende o "não-medo" e

desenvolve o aprendizado da habilidade para dirigir.



DEPOIMENTOS

Alguns relatos realizados ao final do processo de superação do medo, conquistando novos objetivos:



"... Podemos viver sem carro, sem dirigir, mas não é possível viver com o medo, ele nos destrói."

"... Acredito que outro fator determinante para o progresso foi o tempo, no sentido de me dar tempo! Eu não sabia do quanto precisaria, e não adiantava forçar. Hoje, eu olho para trás e tem coisas que não entendo mais como aconteciam na minha cabeça."

"... Nunca vou entender como pude ter tanto medo sem motivos e que um tratamento pudesse me recuperar. Sou muito grata."

"... A sensação de não ter medo só me dei conta depois que já tinha descido do carro. Foi maravilhoso, tudo correu muito bem, e pensei: se fosse em outra época, eu jamais teria feito isso, imagina, ainda mais com um desconhecido dentro do carro. Mas... como agora não preciso mais sentir isto, foi tudo bem. Inclusive, depois que descemos o vendedor falou assim: Puxa, e você nem estava nervosa com teu marido e eu juntos, se fosse a minha esposa, estaria super nervosa. E eu só pensei: Pois é, eu me tratei para isto!!!"