"Vencer a si próprio é a maior das vitórias." Platão, filósofo grego, autor de A República (428-347 a. C.)

20 dezembro 2006

Vença o Medo de Dirigir


Clínica Saúde & Bem Estar

Profissionais especializados no manejo da ansiedade


Rua dos Andradas 1234, conj. 1601 Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Brasil



fone: (51) 3228 6382


Vença o Medo de Dirigir


Programa integrado de manejo de ansiedade no trânsito oferece a reconstrução da identidade, bem como da auto-estima, através de uma abordagem cognitiva comportamental.


Acompanhamento psicológico para a alta ansiedade

frente ao exame de habilitação


Vença a alta ansiedade frente ao exame de habilitação!

O tratamento cognitivo comportamental auxilia na tranqüilidade para prestar o exame da carteira de habilitação.



Quem são as pessoas
que apresentam alta ansiedade frente ao exame:


São perfeccionistas.


Apresentam alta ansiedade relativa ao desempenho.


Experimentam embaraço na presença do examinador e temem que outros os considerem ansiosas, incompetentes, "malucas" ou estúpidas caso não sejam aprovadas no exame.


Por medo de fracassar, deixam de fazer novas tentativas de exame.

Pela alta ansiedade vêem-se prejudicadas durante o exame na percepção, na habilidade espacial, no raciocínio lógico, na memória e na atenção.


Experimentam os seguintes sintomas de ansiedade
frente ao exame:


palpitações,

tremores,

sudorese,

desconforto gastrintestinal,

diarréia,

tensão muscular,

rubor facial,

confusão mental.


Dicas para a vencer alta ansiedade frente ao exame


A ansiedade pode ser reduzida através de uma avaliação realística sobre o perigo, o que aumenta o repertório de soluções e a confiança na capacidade para lidar com ameaças.


Práticas de relaxamento antes e depois de situações estressoras podem aliviar significativamente a experiência da ansiedade negativa.


Indica-se respiração controlada e relaxamento muscular progressivo.


Mantenha consciência do momento, não antecipe.


Outra atitude importante é dominar a evitação, aprendendo a abordar de forma bem sucedida as situações evitadas por ansiedade.


Treine, treine e treine, transforme o conhecimento sobre a ação de dirigir em uma atividade inscrita na memória procedural, ou seja, automatize os mecanismos para dirigir.


Aprenda a ajustar de forma equilibrada a questão do tempo necessário para desenvolver o conhecimento esperado para o exame.


Reavalie a importância do desempenho frente a um exame em relação ao significado da própria identidade. Você é mais do que um exame. Ele poderá ser feito quantas vezes forem necessárias.


Persista em seus objetivos!



Para quem quer renovar a carta de habilitação ou fazer a sua primeira carteira de motorista existem testes na Internet que simulam o exame e assim contribuem na preparação do aluno para a prova.

A revista ISTOÉ elaborou um teste virtual muito interessante que simula várias questões do Exame de Trânsito, pode ser acessado em
http://www.terra.com.br/istoe/produtos/teste_transito/index.htm

poderá ser encontrado o simulado do Exame Teórico-Técnico


Bom trabalho!


Vencer o medo de dirigir é uma questão de resgate da

identidade e auto-estima!



Vença o Medo de Dirigir



A superação do medo de dirigir tem sido um dos principais objetivos da Clínica Saúde & Bem Estar. As psicólogas têm observado que a grande maioria das pessoas que buscam ajuda são mulheres, das mais variadas faixas etárias e formação profissional, mas com as mesmas queixas e sofrimentos. Entendem-se incapazes de controlar o carro, imaginando que é este que possui o controle, assim é comum referirem o carro como uma “arma engatilhada”, e não uma ferramenta para o deslocamento. Percebem o trânsito como um “campo de batalha”, ou seja um lugar de risco e de ameaça competitiva, onde não há espaço para ser compartilhado. São extremamente responsáveis, preocupam-se com o bem-estar alheio. Acreditam que os outros motoristas farão críticas agressivas e destrutivas, pelas quais se sentirão responsáveis e culpadas. Os sons do trânsito são assustadores, tanto as buzinas, como o barulho dos motores, interpretados como ameaçadores e sinais do risco de uma catástrofe, que avança sobre elas. A característica marcante é o traço psicológico do perfeccionismo, ou seja, não se permitir errar, entendendo que caso uma falha ocorra, algo terrível poderá acontecer com prejuízo aos outros e a si mesma. Assim, o sentimento de envergonha é uma conseqüência, pois interpretam os erros naturais como indicadores de incapacidade e inadequação. Omitem o fato de não dirigir, pois é entendido como falha e passam a questionar as demais conquistas, o que baixa a auto-estima e aumenta mais ainda a ansiedade e o medo. A idéia de exclusão por não dirigir é decorrente do perfeccionismo e da vergonha. Com este turbilhão de pensamentos, que é sintetizado pela visão distorcida de si mesma, do carro e do trânsito, surgem os sintomas da ansiedade tanto na mente como no corpo, que interferem negativamente na tomada de decisões e ações no trânsito. Os sintomas fisiológicos mais freqüentes são a respiração ofegante, o coração disparado, os músculos contraídos, a visão turva, a boca seca, o enjôo e dor no estômago , a micção freqüente, entre outros. Em termos cognitivos aparecem prejuízos na percepção (visual, auditiva, sensorial), no raciocínio lógico, na habilidade espacial, na atenção, na memória e na compreensão e expressão verbal, todos fatores essenciais para o bom desempenho das atividades ao volante. Assim, é claro, que com estas conseqüências neuropsicológicas, na categoria senso-percepto-motora, o medo só aumenta, pois o desempenho da atividade de dirigir realmente sofre em sua qualidade e limita a verdadeira capacidade de controle da situação.

Assim, vejamos a seguir, a importância da percepção para o exercício da atividade de dirigir e tomar decisões no trânsito.

Para Luria (1981), o conceito de percepção e o sistema sensorial estão originalmente associados ao gestaltismo. Já na psicologia moderna, analisa a percepção como um processo ativo que envolve a procura de informações correspondentes.

“A psicologia do século dezenove considerava a percepção como uma estampagem passiva realizada por estímulos exteriores na retina e depois no córtex visual. (...) Este conceito de isoformismo da estrutura da excitação no córtex visual em relação á estrutura periférica e, portanto, à estrutura do objeto que estimula os olhos, assumiu sua forma mais clara na psicologia do gestaltismo, cujos criadores devotaram grande parte de suas vidas à defesa deste “princípio de isomorfidmo”. A psicologia moderna procura analisar a
percepção a partir de pontos de vista completamente diversos considera a percepção como um processo ativo que envolve a procura de informações correspondentes, a distinção dos aspectos essenciais de um objeto, a comparação desses aspectos uns com os outros, a formulação de hipóteses apropriadas e a comparação, então, dessas hipótese com os dados originais. Por esta razão, a par dos componentes receptores, são também essenciais à percepção humana os componentes efetores; conquanto estes componentes efetores, motores ocorram passo a passo nos primeiros estágios do desenvolvimento, em níveis subseqüentes de formação da função perceptiva começam a ser realizados “por atalhos”, na forma contraída de algumas “ações interiores”. (Luria, pg.199)

Jorge Martins de Oliveira (2004) considera que a percepção é um processo complexo.

“O sistema sensorial começa a operar quando um estímulo, via de regra, ambiental, é detectado por um neurônio sensitivo, o primeiro receptor sensorial. Este converte a expressão física do estímulo (luz, som, calor, pressão, paladar, cheiro) em potenciais de ação, que o transformam em sinais elétricos. Daí ele é conduzido a uma área de processamento primário, onde se elaboram as características iniciais da informação: cor, forma, distância, tonalidade, etc, de acordo com a natureza do estímulo original.
Em seguida, a informação, já elaborada, é transmitida aos centros de processamento secundário do tálamo (se originada por estímulos olfativos, ela vai ser processada no bulbo olfatório e depois segue para a parte média do lobo temporal). Nos centros talâmicos, à informação se incorporam outras, de origem límbica ou cortical, relacionada com experiências passadas similares.
Finalmente, bem mais alterada, a informação é enviada ao seu centro cortical específico. A esse nível, a natureza e a importância do que foi detectado são determinados por um processo de identificação consciente a que denominamos percepção.
Percebemos o mundo ao redor, através dos nossos sistemas sensoriais. Cada sistema é nomeado de acordo com o tipo da informação: visão, audição, tato, paladar, olfato e gravidade. Esta última ligada à sensação de equilíbrio. Discretos receptores sensitivos captam estímulos proprioceptivos, que indicam a posição do corpo e de suas partes, enquanto outros, que recebem estímulos denominados sinestésicos, são responsáveis pela monitorização dos movimentos, auxiliando - nos a andar, correr e realizar outras atividades cinéticas segura e coordenadamente.” (Jorge Martins de Oliveira, Percepção e Realidade in http://www.cerebromente.org.br/home.htm)

O pensamento acha-se ligado em sua origem com a percepção. Esta depende da cognição. Por sua vez, a cognição, a forma como interpretamos e conhecemos o mundo estão programados geneticamente, são traços adaptativos. Treisman (1998) explica:

“Todos os conhecimentos que tornam possíveis o pensamento e a linguagem têm por origem a percepção. Mas a percepção depende ela mesma do conhecimento. E de diversas maneiras, não necessariamente conscientes. Alguns conhecimentos dos constrangimentos que se exercem no mundo físico estão mesmo programados geneticamente; eles permitem suprimir as ambigüidades de percepção. Tudo leva a crer, aliás, que pressões adaptativas consideráveis são exercidas para fazer evoluir as capacidades intelectuais a partir dos mecanismos perceptuais que nos permitem interpretar o mundo sobre a base de dados ruidosos. Devemos não somente registrar, mas também compreender o que se passa ao redor de nós para poder reagir de maneira eficaz. Talvez mecanismos análogos sejam desenvolvidos mais tarde sob formas mais flexíveis, a fim de permitir o pensamento consciente. Traços de suas origens perceptivas encontram-se um pouco em toda a parte, em nossa linguagem e em nossos pensamentos.” (Anne Treisman, pg. 138)

Para Pinker (1998), a percepção tem um sentido evolucionista e adaptativo.

“A percepção é o único ramo da psicologia que tem sido consistentemente orientado para adaptação, considerando sua tarefa uma engenharia reversa. O sistema visual não está ali ata nos entreter com belos padrões e cores; ele foi arquitetado para proporcionar uma noção das verdadeiras formas e materiais encontrados no mundo. A vantagem seletiva é óbvia: os animais que sabem onde esta a comida, os predadores e os abismos podem pôr a comida no estomago, manter-se longe do estômago de terceiros e permanecer ao lado do penhasco.” (Pinker, pg. 229)

Fica evidente a importância da percepção para o motorista no trânsito.

O mundo oferece muitos estímulos visíveis, audíveis e sensíveis, alguns escolhemos ignorar e outros selecionamos para priorizar, assim acabamos por supervalorizá-los tanto no nível das sensações como na interpretação de seus significados. A atenção é a chave que liga a sensação daquilo que é percebido por nós. A atenção possui características dinâmicas, pode ser seletiva ou difusa, e isto gera várias implicações. Por exemplo, pessoas com medo de dirigir podem reagir a qualquer estímulo em geral de forma afetivamente intensa, pois há uma certa limitação nos filtros da consciência para os estímulos percebidos. Ou seja, a alta ansiedade pode produzir "estados alterados de consciência". Em outras palavras, podem apresentar dificuldades de concentração para tomar decisões em ambientes de trânsito ruidoso, pois ficam focadas na interpretação do ruído, da mesma forma em locais com vários estímulos visuais, quando as ruas estão lotadas por pedestres e demais veículos em movimento. As pessoas com alta ansiedade saem temporariamente do foco e apresentam distorções na interpretação sobre o que realmente representa o ambiente do trânsito.

Em razão das distorções na percepção e nas demais funções neuropsicológicas, que tem por origem a alta ansiedade frente à ação de dirigir, alterações estas que cessam na medida em que a pessoa com medo de dirigir se afasta do papel de motorista, o comportamento resultante é a evitação, que por sua vez realimenta o medo. As demais pessoas, próximas a quem tem medo de dirigir, não conseguem visualizar uma compreensão completa da situação, pois segundo Ballone (2005), "para quem dirige, normalmente sentar-se no banco do carro, dar partida, engatar a marcha e sair com o carro são ações tão naturais e automáticas quanto escovar os dentes ou levar um copo à boca." Para todos (familiares e o próprio motorista que apresenta este medo vivido como intransponível), a situação de não "conseguir" dirigir é incompreensível. Nesta medida, a pessoa com medo de dirigir sente-se solitária e confusa quanto ao plano de ação para superar o medo, aumentando mais ainda os pensamentos ameaçadores sobre dirigir. Neste “ciclo vicioso” são, justamente, as distorções cognitivas sobre a ação de dirigir - em razão da interpretação catastrófica sobre o papel de motorista e do ambiente do trânsito - que levam ao comportamento de evitação. Ou seja, afastar-se do lugar de motorista é a forma de diminuir e defender-se do sofrimento experimentado ao dirigir ou simplesmente pensar em dirigir. Mas a evitação, que tem em sua origem um papel de defesa, acaba por ser mais um elemento de sofrimento. Pois confirma, ao ficar sem dirigir, a idéia de incapacidade. Assim, baixa a auto-estima, iniciando o gatilho de um sentimento de depressão, na medida em que surge a dependência de outras pessoas para conduzir o veículo tão necessário.



É por esta razão que o medo se alimenta de medo!

Assim, é por esta razão também, que vencer o medo de dirigir é

uma questão de resgate da identidade e auto-estima!



BIBLIOGRAFIA

BALLONE, GJ -Medos, Fobias & Outros Bichos in. PsiqWeb, Internet - disponível em http://www.psiqweb.med.br/ , revisto em 2005


LURIA, A. R. Fundamentos em neurologia. São Paulo: EDUSP, 1981.


OLIVEIRA, J.M. de. (2004). Percepção e Realidade. In: http://www.cerebromente.org.br/home.htm . Acessada em 5/11/2004


PINKER, Steven. Como a mente funciona. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.


TREISMAN, Anne.(1998). A atenção, os traços e a percepção dos objetos. in: Introdução às Ciências Cognitivas. ANDLER, D. S. Leopoldo: Vale do Rio dos Sinos, p. 139/172, 1998.


Desejamos a todos um iluminado Natal e com responsabilidade universal, conforme propõe Dalai Lama.

“A humanidade é uma só e este pequeno planeta é nossa única casa. Se temos de proteger esta casa, cada um de nós precisa experimentar um sentimento vivo de altruísmo universal. Nosso planeta foi abençoado com vastos tesouros naturais. Se os usarmos adequadamente, todo ser humano poderá usufruir de uma vida rica e de bem-estar.”

Fonte http://www.mensageirodapaz.hpgvip.ig.com.br/



VENÇA O MEDO DE DIRIGIR


A psicologia cognitiva aprofunda o conhecimento

e aprimora as estratégias para vencer o medo de dirigir.



A terapia cognitivo comportamental (desenvolvida por Aaron Beck na década de 60 nos Estados Unidos) dá ênfase ao exame dos pensamentos e crenças relacionados aos estados de humor, comportamentos, reações físicas e aos acontecimentos em nossas vidas.

"O amplo impacto que a Terapia Cognitiva (TC) causou no campo da psicologia clínica não se deu por acaso. Na mesma proporção em que foram sendo apresentados estudos empíricos comprobatórios de sua eficácia no tratamento de uma gama cada vez maior de transtornos mentais, esta modalidade psicoterápica foi conquistando seu espaço entre os profissionais da área da saúde mental."(PERGHER, 2006)

A ferramenta terapeutica da Terapia Cognitico Comportamental encontra-se fundada nas seguintes bases:

. A interpretação de uma situação, em vez do fato em si, é freqüentemente expressa em pensamentos ou imagens mentais, estes são automáticos e inquestionáveis, ou seja, vem a mente de forma imediata e absoluta.

. Portanto, as pessoas com freqüência aceitam seus pensamentos automáticos como verdadeiros, sem maior reflexão ou avaliação.

. Os pensamentos automáticos influenciam nossas respostas emocionais, comportamentais e fisiológicas de forma subseqüente e interativa.

. Os pensamentos automáticos estão na experiência comum de todos nós.

Tomando ciência dos pensamentos

. Identificar, avaliar, e responder a pensamentos automáticos produzem uma mudança positiva nos estados emocionais e comportamentos.

. A habilidade para aprender a identificar pensamentos automáticos é semelhante aquela que utilizamos para desenvolver qualquer outra atividade em nossa vida.

"O processo de busca de soluções incita uma postura ativa no tratamento, pois o treino desenvolve habilidades para acessar um "banco de dados" relevante por conta própria, passando para uma resolução de problemas cada vez com maior autonomia."(PERGHER, 2006)


Quando uma pessoa pode determinar o tipo da distorção do pensamento, ela pode avaliar mais objetivamente a validade de seu pensamento.

Dar-se conta é o primeiro passo!


PERGHER, Giovanni Kuckartz et al . Memória, humor e emoção. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul., Porto Alegre, v. 28, n. 1, 2006.



Vença o Medo de Dirigir


Quem são as pessoas com Medo de Dirigir


São pessoas com alto senso de responsabilidade social, pois sua marca registrada é a empatia. Tendem a identificar e a responder com facilidade as emoções alheias.


Excessivamente interessadas com bem estar das outras pessoas.


Preocupadas com a opinião dos outros a seu respeito, principalmente outros motoristas, temendo a crítica e a ira destes.


A memória acha-se estruturada para recordar episódios envolvendo emoções.


Pensam no resultado antes do ato, antecipam os fatos, com tendência à catastrofizar.


Tendem a efetuar uma equivalência de erro com fracasso.


Por medo de fracassar, deixam de fazer várias atividades em suas vidas.


Retratam o perfeccionismo, pois maior do que o desejo por acertar, é o não autorizar-se a errar.

O medo de dirigir está associado ao estado de humor chamado ansiedade


O que é a ansiedade

Para Ballone (2005) ansiedade é o nome que damos a uma emoção intensa relativa a interpretação de uma ameaça de perda, apresentando sinais tanto de ordem física como psíquica. A ansiedade prepara para lutar ou fugir, assim todo corpo está envolvido na busca do que entendemos como sobrevivência.

A pessoa com Medo de Dirigir manifesta ansiedade antecipatória

Pensa em sair dirigindo …

Dificuldade imaginada torna-se insuperável …

Sintomas físicos de ansiedade ...

A ansiedade antecipatória inicia com o pensamento que antecipa uma ameaça "E se ..." ou "Eu vou sentir medo de ... e irei fracassar."

A conseqüência é um comportamento de evitação, pois o medo de sentir medo leva a pessoa a afastar-se do seu lugar de motorista.


Sinais

Fisiológicos

dorme mal;
tremedeira nas pernas;
transpiração excessiva;
taquicardia;
tonturas;
boca seca;
nó na garganta;
dor de estômago;
gagueira.

Cognitivos

Pensamento confuso, com prejuízos na atenção, na memória, na percepção, no raciocínio verbal, quanto a compreensão e comunicação, no raciocínio lógico e na habilidade espacial.

Psicológicos

Perda da auto-estima,
retraimento,
desmotivação
insegurança,
ansiedade,
depressão

Comportamentais

Dependência,
afastamento das atividades rotineiras ou abandono de novos objetivos
.


Pensamentos Catastróficos das Pessoas com Medo de Dirigir

Vou sofrer um acidente.

Vou perder o controle.

Vou enlouquecer.

Nunca vou aprender.

Os outros motoristas são ameaçadores.

A marca registrada do medo é a evitação

A evitação representa uma tentativa de proteger-se contra o sofrimento gerado pela ansiedade decorrente da interpretação de que haverá riscos na ação de dirigir.

Encontramos em Ballone (2005 ) que “em todos os Transtornos Fóbico-Ansiosos pode ocorrer uma ansiedade de antecipação, fazendo com que o quadro ansioso apareça antes mesmo da pessoa deparar-se, de fato, com a situação de medo, ou seja, no caso do indivíduo pressentir a necessidade de se deparar com a situação de sua fobia. Essas situações fóbicas são, freqüentemente, evitadas de forma franca ou dissimulada.”

Fonte: Ballone GJ - Transtornos Fóbicos-Ansiosos, in. PsiqWeb, Internet, disponível em http://www.psiqweb.med.br/ , revisto em 2005

Estados de humor mais freqüentes nas pessoas com Medo de Dirigir

Medo

Ansiedade

Tristeza

Raiva

A pessoa habilitada com Medo de Dirigir …

Não sabe que sabe!

Pensa que não sabe!

Mas ... sabe dirigir!

Dúvidas mais freqüentes das pessoas com Medo de Dirigir

Qual o espaço que ocupo dentro do carro?

Qual o espaço que o carro ocupa nas ruas ou garagens?

Qual o espaço real das vagas para estacionar o carro sem riscos de causar prejuizo ao outro e a mim mesmo?

Como utilizar a redução de marchas e o freio em sinaleiras ou demais paradas obrigatórias?

Nos postos de abastecimento, como conduzir adequadamente o veículo em direção a bomba e não chamar a atenção das pessoas que estão presentes?

Como conduzir adequadamente o carro em ruas e horários de movimento intenso, quando os outros motoristas estão apressados e nervosos?

Como focalizar a atenção nos diversos comandos do carro e no trânsito?

Nas lombas, como arrancar sem o carro acelerar demasiado ou voltar?

Como tomar decisões frente a imprevistos do trânsito, seja obras nas vias públicas ou pedestres e motoristas que passam pela frente?

Como reagir frente a imprevistos de direção imprudente de outros motoristas?

Como estabelecer caminhos alternativos para o destino quando o percurso rotineiro está alterado por obras ou eventuais desvios?

Como calcular tempo, distância e velocidade necessários para realizar uma manobra de ultrapassagem segura?

Como calcular o tempo das sinaleiras?

Como interpretar as imagens refletidas nos espelhos retrovisores e calcular a real localização dos outros veículos em relação ao próprio carro?

Como interpretar adequadamente os sons do trânsito e do próprio carro?

Interpretações mais freqüentes das pessoas com Medo de Dirigir

Acha que o carro possui vida própria, como se ele (o carro) estivesse no controle da situação.

Acredita que as outras pessoas avaliarão negativamente a sua participação no trânsito, considerando de grande importância a opinião dos outros a seu respeito.

Imagina que se o carro apagar, ele "morrerá”, pois percebe o carro como um ser vivo e isto representa um risco de que irá atrapalhar o trânsito.

Percebe perigo nas manobras em lombas, pois o seu carro poderá apagar, retornar ou causar um acidente.

Tem dificuldade na percepção adequada do espaço para manobrar, trocar de faixa ou converter, isto em relação ao cálculo mental de velocidade, distância e sentido.

Imagina risco na redução das marchas durante o percurso.

Percebe como risco a proximidade de ônibus ou caminhões.

Entende que os outros motoristas não perceberão a sua presença no trânsito, temendo a aproximação destes, principalmente quanto eles estão atrás.

Tendência a sentir-se culpada quando interpreta que cometeu um erro.

Vive com uma sensação de vergonha pelo fato de ter carteira e não dirigir, interpretando este fato como um significado de "inutilidade", "defeito" e "exclusão". Procura manter o fato de não dirigir em segredo.

Crenças disfuncionais mais freqüentes das pessoas com Medo de Dirigir

O carro é uma arma.

O trânsito é uma guerra.

Os outros motoristas não me respeitam.

Eu sou incompetente para dirigir.

O Medo de Dirigir leva a perda da auto-estima

A pessoa com medo de dirigir foca sua atenção nos sintomas físicos e nos pensamentos catastróficos.

Aumenta mais ainda a preocupação com os riscos imaginados, elevando a ansiedade.

Como conseqüência ao medo de dirigir e à imobilidade frente a ação de dirigir ocorrem perdas de confiança, diminuição da auto-estima e dependência em relação a outras pessoas.

Muitas vezes confunde a noção de responsabilidade com culpa, o que aumenta a sensação de vergonha por algum equívoco que por ventura venha a realizar.

Pelo medo de errar no trânsito, pela idéia de incapacidade para dirigir, a pessoa com medo de dirigir passa a questionar a sua real identidade e vive mergulhada num sentimento de vergonha e humilhação, pondo em dúvida suas antigas conquistas, e assim a auto-estima cai, ao mesmo tempo o medo aumenta.

Quem são as pessoas que procuram a resolução do medo de dirigir

São aquelas que o medo não "combina" em sua existência.

São aquelas que sabem que já superaram outros obstáculos e obtiveram outras vitórias em suas vidas.

Assim, superar o medo é uma questão de resgate da verdadeira identidade.

Motivos para Vencer o Medo de Dirigir

Eu mereço.

Melhora a auto-estima.

A vida fica mais fácil.

Chego com mais rapidez em meus destinos.

Com a ajuda de um carro conquisto outros objetivos.

É mais barato do que andar de táxi e mais rápido do que andar de ônibus.



Programa Integrado de Manejo de Ansiedade

Vença o Medo de Dirigir


Resgatando a identidade e reconstruindo a auto-estima.


A percepção que possuímos do carro, do trânsito, dos demais motoristas e de nós mesmos é muito particular e pode ser exemplificada com muito humor e alegria através deste vídeo que encontramos no YouTube.


Vale conferir!

http://www.youtube.com/watch?v=Npz9vQY-XTc&eurl=http://blog.rexona.com.br/?cat=66