PROGRAMA INDEPENDÊNCIA
Embarque nesta emoção:
VENÇA O MEDO DE DIRIGIR!
VENÇA O MEDO DE DIRIGIR!
Clínica Saúde & Bem Estar
Profissionais especializados no
manejo da ansiedade
Rua dos Andradas 1234, conj. 1601
fone (51) 3228 63 82
Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Brasil
VENÇA O MEDO DE DIRIGIR!
Embarque nesta emoção!
Programa integrado de manejo de ansiedade no trânsito oferece a reconstrução da identidade, bem como da auto-estima, através de uma abordagem cognitiva comportamental e da acupuntura.
TREINAMENTO PARA PESSOAS HABILITADAS COM DIFICULDADE EM DIRIGIR
Oferece Orientação Psicológica da linha Cognitivo Comportamental e Acompanhamento
ao volante
Para motoristas habilitados, o programa oferece acompanhamento ao volante semanal e assistência psicológica também semanal. É um programa ancorado nas práticas da terapia cognitiva comportamental e da acupuntura, visando a redução da ansiedade e o treinamento das habilidades como motorista.
Para motoristas habilitados, o programa oferece acompanhamento ao volante semanal e assistência psicológica também semanal. É um programa ancorado nas práticas da terapia cognitiva comportamental e da acupuntura, visando a redução da ansiedade e o treinamento das habilidades como motorista.
O programa tem a duração aproximada de 5 meses: inicialmente serão realizadas entrevistas individuais com a neuropsicóloga, e posteriormente técnicas grupais, sempre associadas ao acompanhamento individual nas saídas de carro e orientação de mecânica para amadores.
TREINAMENTO EMOCIONAL PARA A ALTA ANSIEDADE FRENTE AO EXAME DA CARTA DE
MOTORISTA
O tratamento cognitivo comportamental auxilia na tranquilidade para prestar o exame da carteira de habilitação.
O tratamento cognitivo comportamental auxilia na tranquilidade para prestar o exame da carteira de habilitação.
Técnicas Complementares da Acupuntura reduzem a ansiedade.
Persista em seus objetivos!
VENÇA O MEDO DE DIRIGIR
É um programa de reconstrução de identidade, auto-estima,
Desenvolvimento pessoal e qualidade de vida
Fobia é um medo persistente e
excessivo.
Entre as fobias específicas está o medo de dirigir carro. As fobias estão crescendo por causa do stress. A vida moderna deixa todos mais temerosos. A fobia é um distúrbio que afeta 14% da população. Na ausência de tratamento as fobias são extremamente persistentes. A psicologia aprofunda o conhecimento sobre a ansiedade,e aprimora as estratégias para acabar com o medo. |
ESTRATÉGIAS
TRATAR A EVITAÇÃO FÓBICA;
TRATAR AS COGNIÇÕES
DISFUNCIONAIS;
CONTROLAR OS
SINTOMAS FISIOLÓGICOS;
RECUPERAR A HABILIDADE
PARA DIRIGIR
ETAPAS
1. IDENTIFICAÇÃO DOS PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS;
2. TREINAMAMENTO PARA AVALIAR E RESPONDER A PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS;
3. DESENVOLVIMENTO DA HABILIDADE PARA CONSTRUIR OS PRÓPRIOS PENSAMENTOS ALTERNATIVOS OU COMPENSATÓRIOS;
4. EXPERIMENTOS E PLANOS DE AÇÃO
TÉCNICA
ETAPAS
1. IDENTIFICAÇÃO DOS PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS;
2. TREINAMAMENTO PARA AVALIAR E RESPONDER A PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS;
3. DESENVOLVIMENTO DA HABILIDADE PARA CONSTRUIR OS PRÓPRIOS PENSAMENTOS ALTERNATIVOS OU COMPENSATÓRIOS;
4. EXPERIMENTOS E PLANOS DE AÇÃO
TÉCNICA
Exposição gradual,
Relaxamento, aurículoterapia e controle de respiração
Reestruturação cognitiva
Incentivo do treino das habilidades para dirigir: independência, autonomia.
O OUTRO LADO DO MEDO DE DIRIGIR:
Comportamento Agressivo no Trânsito
Comportamento Agressivo no Trânsito
A educação
para o trânsito é uma questão de saúde pública. Estão envolvidos o cidadão e
sua família, assim como as instituições governamentais e privadas. Segundo
Corpo de Bombeiros Militar (2006), no Brasil mais de 40.000 pessoas perdem a
vida anualmente em acidentes de trânsito, porém acredita-se que estes números
são maiores, pois as estatísticas são falhas. A elevada mortalidade por
acidentes de trânsito representa um problema de saúde pública tanto no Brasil
como em diversos países.
Os jovens, especialmente do sexo masculino, são o grupo com maior envolvimento em acidentes de trânsito fatais. Os acidentes fatais são apenas a ponta do iceberg; devem ser considerados os acidentes com sequelas e os acidentes que evoluem para recuperação total, mas apresentam longo tempo de internação precisando, às vezes, de cirurgias. Pesa, ainda, o afastamento das atividades acadêmicas e laborais.
Comportamento agressivo no trânsito estaria relacionado a fatores bio-psicológicos e sociais.De forma geral, comportamento violento e agressivo encontra-se ligado tanto a fatores da cultura e educação, como a questões neuropsicológicas relacionadas aos níveis de testosterona e demais neurotransmissores.
Sabbatini
(2001) associa áreas cerebrais específicas responsáveis pelo comportamento
agressivo, como amigdala, que é uma estrutura cerebral esferóide com
aproximadamente dois centímetros de diâmetro, situada no pólo temporal. Região
do cérebro que faz parte do sistema límbico, importante centro regulador do
comportamento sexual e agressividade. Também relacionada com os conteúdos
emocionais e memória. Atualmente, já existe conhecimento científico suficiente
para atribuir características biológicas a comportamentos agressivos, como é o
caso de alterações na concentração de serotonina, nas amígdalas (região do
cérebro), nos lobos temporais. Quanto às diferenças da agressividade
encontradas entre o gênero masculino e feminino, parece que há uma relação
entre os níveis de testosterona. Diferenças comumente relacionadas ao
comportamento agressivo estão na quantidade do hormônio testosterona, presente
em grandes quantidades nohomeme em pequenas na mulher. Ele é responsável pelas
características masculinas (pêlos no corpo, formação de músculos), apetite
sexual e também pela agressividade.
Ainda em
Sabbatini (2003), quanto ao fator orientação espacialhá uma relação estreita
entre os níveis de testosterona e a habilidade masculina no raciocínio
espacial. Na orientação espacial, ponto para os homens. Na média, o sexo
masculino tem também mais facilidade em visualizar objetos em rotação,
identificar figuras geométricas escondidas num desenho mais amplo, calcular
distâncias e velocidades. E, como os macacos machos, os homens são mais
precisos em acertar objetos em determinado alvo. Este fato explica um maior
número de acidentes fatais com motoristas jovens do sexo masculino.
Pinker (1999) descreve como os níveis de testosterona podem elevar a agressividade. Refere que foram encontrados níveis de testosterona mais elevados em advogados criminalistas do que aqueles que trabalham com questões administrativas. Assim como, os torcedores de futebol tem seu nível de testosterona aumentado após terem assistido no estádio uma partida. A testosteronaestá ligada à capacidade de ação e reação, competitividade, agressividade e raciocínio espacial. O homem utiliza destes recursos para dirigir. Se por um lado a testosterona facilita o exercício como motorista, pois melhora o raciocínio espacial, por outro lado expõe o condutor a seus primitivos impulsos de agressividade.
Em nossa cultura a direção de veículo está relacionada ao status de inclusão e superioridade. Além disto, quando o indivíduo dirige um carro ele é exigido em seu potencial para raciocinar em termos de espaço, de tomada de decisões, além de favorecer uma exposição a situações estimulantes do comportamento agressivo e competitivo. Facilmente o motorista passa a ocupar o lugar de piloto! Este que entra em uma luta pelo podium do primeiro lugar. Segundo ateoria cognitivo comportamental, o estado de humor denominado como raiva é acionado pela interpretação de que "uma regra foi violada", "fui tratado injustamente", ou seja predispõe o sujeito a um mecanismo de "luta ou fuga".
Em Ballone (2005), quando em nós uma ameaça é vivida, é gerada como reação uma resposta de luta ou fuga. Esta é acionada automaticamente na percepção do perigo. Envolve a liberação de alguns hormônios pelo corpo e a mobilização de parte do sistema nervoso. Esta reação produz sintomas físicos que correspondem a um quadro de ansiedade. Imediatamente surge o aumento da frequência cardíaca, palidez, tensão muscular, alterações digestivas. Seguido de perturbações no sono, na função sexual, mudança de peso, dermatoses, baixa resistência a infecções, queda de cabelos ou quadros alérgicos, entre outros. Quando vivenciamos a ansiedade antecipatória – interpretação de um risco que virá, de uma dificuldade imaginada – temos clara noção das sensações de agitação, tensão, palma das mãos suadas, boca seca,tonteira, dificuldades respiratórias, coração disparado e rubor facial. Os efeitos psicológicos incluem a tendência para autoritarismo, o sentimento de perseguição, a sensação de incompetência, o aumento de consumo de álcool, cigarro e drogas, a alteração na ingesta de alimentos, o isolamento e introspecção, a queda da eficiência, a irritabilidade, a desmotivação, a queda da capacidade de concentração e organização ou até mesmo a depressão.
Para Andrews (2003), a raiva surge quando acreditamos que fomos tratados injustamente, magoados desnecessariamente ou impedidos de obter algo que esperávamos alcançar. Note a ênfase em injustiça e na quebra das expectativas. Não é simplesmente a mágoa ou o prejuízo que nos faz ficar com raiva, mas a violação de regras e expectativas. E quanto às pessoas que foram frequentemente abusadas, e que se sentem incapazes de se proteger? As pessoas que se acreditam impotentes em relação ao abuso, com frequência, reagem não com raiva, mas com resignação ou depressão. Para estas pessoas, o desafio pode ser aprender a experimentar a raiva quando alguém as está prejudicando diretamente, ao invés de aprender a controlar a raiva. Ainda segundo o mesmo autor, o padrão de raiva rápida e frequente acompanha a crença de que é possível nos protegermos ao nos confrontarmos com o abuso. A raiva pode ser um problema, portanto, tanto por ser muito frequente quanto por ser ausente.É normal sentir raiva, mas sua intensidade ou aquilo que fazemos com ela separa com uma tênue linha o equilíbrio e a violência. A raiva rápida no trânsito pode ser entendida como a outra face do medo da convivência com outras pessoas, acionando a reação de luta ou fuga, pois somos afinal, "máquinas de sobrevivência". Tudo aquilo que é interpretado como ameaça deverá ser por nós ou evitado ou combatido. Medo e Raiva estão em uma mesma base.
A Tese de Doutorado de Presa (2010) foi motivada em razão dos acidentes de trânsito representarem uma das principais causas de mortes violentas no Brasil e no mundo. O autor afirma que o estado emocional do motorista é um importante aspecto da direção segura. Sendo a emoção raivosa uma das causas dos acidentes, pois prejudica a percepção, a tomada de decisão e a psicomotricidade.
Participaram
400 motoristas de Manaus, Amazonas, Brasil.
Houve cinco tipos de motoristas: (1) de automóvel, (2) de caminhão, (3) de motocicleta (4) de ônibus e (5) de táxi.
PRESA (2010), em sua tese buscou verificar se nos motoristas existe correlação significativa entre a emoção raivosa, sentida na vida em geral, com a emoção raivosa sentida no contexto do trânsito.
Foi comparado os índices médios de emoção raivosa entre: faixas etárias, homens versus mulheres, níveis de escolaridade, não infratores versus infratores e profissionais versus amadores.
Os resultados demonstraram que:
(1) os
motoristas que apresentam menor emoção raivosa na vida em geral tendem a
apresentar menor emoção raivosa quando dirigem, e vice-versa,
(2) as
médias de emoção raivosa foram significativamente mais baixas nos motoristas de
mais idade,
(3) não
houve diferença significativa na emoção raivosa média de homens e mulheres que
dirigem automóveis,
(4) não
houve diferença significativa na emoção raivosa dos cinco tipos de motoristas,
quanto ao grau de escolaridade,
(5) os
motoristas não infratores apresentaram emoção raivosa média significativamente
mais baixa que os motoristas infratores e
(6) os
motoristas amadores (automóvel) apresentaram emoção raivosa média
significativamente mais alta que os motoristas profissionais de caminhão e de
ônibus, e mais baixa do que motoristas de táxi e de motocicleta.
No ranking das situações de maior raiva no trânsito foi determinado uma ordem decrescente para as 20 situações de raiva no trânsito (SRT), da maior até a menor geradora de emoção raivosa (1ª a 20ª), para os motoristas em geral e para cada um dos cinco tipos de motoristas
Os resultados demonstraram o seguinte ranking das situações de maior raiva no trânsito.
posição – situação
1 surgem
buracos grandes e inesperados que agridem meu veículo
2 passo
por motoristas que que estacionam em várias filas, chegando a fechar a fila
3 à
noite, motoristas me colocam luz alta nos olhos, dificultando a visão
4 vans
que param em local inadequado para pegar ou largar passageiros
5 vejo
carros da polícia cometendo infrações no trânsito, sem urgência
6
veículos grandes cruzam a minha frente, obrigando me a frear
7 percebo
que há guardas escondidos, multando motoristas
8
pedestres atravessam arriscadamente, obrigando-me a frear
9 há
trânsito lento em fila única e motoristas avançam na contramão
10
veículos lentos não saem da esquerda, obrigando-me a ir pela direita
11
operários estão tapando buracos em horário de movimento intenso
12
engarrafamentos e ou trânsito lento me fazem ficar atrasado
13
motoristas andam próximos a mim com ruídos altos
14
motoristas ficam muito próximos da traseira do meu veículo
15
ciclistas andam pela contramão, obrigando-me a desviar
16 passo
diariamente por uma obra que dura meses
17
motoristas em geral passam por mim quando abre o semáforo
18 sou
xingado por ter dado chance para pedestre ou veículo passar
19
buzinam instantaneamente para mim quando abre o semáforo
20
motoristas andam acima da velocidade permitida para o trecho
O estudo mostra que no trânsito os pontos de vista sobre os outros mudam conforme o observador.
Para os
motoristas de caminhão, os maiores provocadores de raiva no trânsito são luz
alta nos olhos e vans em qualquer lugar.
Para os motoristas de táxi e os donos de carros de passeio, os maiores motivos de raiva são os buracos e os outros carros fechando a rua.
Para os condutores de motocicleta, são os buracos e veículos que cortam a frente.
Para os motoristas de ônibus, são os veículos que fecham a rua e a luz alta nos olhos. “O que dá mais raiva são os buracos no chão, para os motoristas de motocicleta, auto e taxi, porque para estes ocorre um prejuízo material. Os motoristas de caminhão não têm tanta raiva porque são as empresas que arcam com o prejuízo", relata Presa (2010).
Segundo o autor, os resultados demonstraram que existem diferenças significativas nos níveis médios de emoção raivosa entre os cinco tipos de motoristas. Finalmente, os resultados sugeriram ser importante avaliar os níveis de emoção raivosa nos motoristas experientes e nos candidatos a motorista, quando esses realizam a Avaliação Psicológica, visto que a emoção raivosa pode ser uma importante causa de infrações e acidentes de trânsito.
Muitas vezes, estes comportamentos agressivos, que geram sofrimento tanto na sociedade quanto no indivíduo que os vivencia, podem estar associados com uma patologia. Para o psiquiatra Diogo Lara (2011) há uma correspondência entre o humor exaltado e instável com o comportamento impulsivo, quando definido como humor bipolar. “Um quadro bipolar, trata-se da um transtorno mental em que o humor assume autonomia, deixando de responder adequadamente ao que seria esperado, com variações diversas como euforia, agitação, aumento de energia, agressividade, ansiedade, explosividade, aumento de riscos e gastos, impulsividade e distração, entre outros sintomas do pólo positivo ou "para cima", que se alternam ou se mesclam com apatia, desânimo, tristeza, ansiedade e falta de prazer do pólo negativo ou depressivo.” As graduações do humor incluem desde a eutimia (estado normal do humor), a hipertimia (que não chega a atrapalhar o cotidiano), a hipomania (leve mania, que pode atrapalhar razoavelmente), até a mania (acarreta consequências e prejuízos em diversos níveis).
Segundo Lara (2011), o estilo de dirigir varia comforme o humor, que vai desde cauteloso e regrado; passando para um pouco mais rápido, costura um pouco, buzina, mas obedece aos sinais; até queima alguns sinais, não tolera ser ultrapassado, anda rápido, arranca sempre na frente, buzina bastante, trafega em alta velocidade, não respeita sinais, canta pneu, faz roleta-russa nos cruzamentos
O agressivo se vê vítima. Crê que há uma injustiça, mas na verdade há uma falha no olhar para seu próprio comportamento. A raiva está relacionada à percepção de dano e prejuízo. Há acrença de que regras importantes foram violadas pelas outras pessoas.
Estratégias
de Manejo da Raiva segundo a Terapia Cognitivo Comportamental
Reestruturação
Cognitiva:
Registro
de Pensamentos ajudam você a desenvolver uma série de habilidades que podem
melhorar seu humor e suas relações e acarretarem uma mudança de comportamento
positiva;
Um
Registro de Pensamentos lista evidências que apoiam e não apoiam os pensamentos
que você identificou;
Os Registros
de Pensamentos proporcionam uma oportunidade para o desenvolvimento de novos
modos de pensar que podem levá-lo a sentir-se melhor;
Assim
como para o desenvolvimento de qualquer habilidade, você precisará praticar o
preenchimento de muitos registros.
Antecipação
e Preparação de Eventos utilizando a Criação de Imagens:
Você pode
achar muito útil antecipar situações nas quais você tem grande chance de sentir
raiva e preparar-se para elas.
É melhor
usar a visualização de imagens antes de entrar nas situações. Você pode achar
útil imagina-se dizendo o que você quer dizer, da maneira que você quer dizer,
e imaginar-se obtendo a resposta que você espera receber. Além disso, pode ser
útil como você pode lidar com possíveis problemas de forma eficaz e adaptativa.
A visualização de imagens funciona, em parte, porque o ajuda a pensar em
possíveis áreas problemáticas e projetar sua resposta com antecedência. Além do
mais pode ser útil ver-se eficiente e descontraído em uma situação estressante,
de alto risco.
Finalmente,
é útil para construir uma imagem ideal de como você deseja responder; a imagem
pode ajudar a direcionar suas respostas na situação real.
Se você
consegue identificar uma situação estressante e na qual você corre alto risco
de experimentar raiva, você tem a oportunidade de planejar, escrever e ensaiar
exatamente o que você deseja falar. Este roteiro pode ajudá-lo a desenvolver
uma estratégia voltada para o que você deseja alcançar e entrar na situação com
um maior grau de confiança.
Reconhecendo
os Primeiros Sinais de Raiva:
Além da
antecipação de situações nas quais você está sujeito à raiva, também é útil
reconhecer os sinais de que você está ficando com raiva ou de que sua raiva
está ficando fora de controle. Ao reconhecer estes sinais, você tem a
oportunidade de dar um “curto-circuito” em qualquer raiva destrutiva.
Uma vez
que raiva pode ser útil ou destrutiva, se você aprende a reconhecer quando você
está começando a entrar em uma zona destrutiva, você pode então utilizar vários
métodos para reafirmar o controle e fazer com que sua raiva funcione
construtivamente. Para muitas pessoas, os primeiros sinais de raiva destrutiva
incluem instabilidade, tensão muscular, mandíbula cerrada, peito apertado,
gritos, punhos cerrados e dizer inverdades. Quando você se der conta de
qualquer um desses sinais, é importante “tirar um tempo” para lembrar a si
mesmo as suas opções.
Você pode
escolher ficar com raiva ou usar alguns dos métodos descritos aqui para se
acalmar.
Dar um
Tempo:
Dar um
tempo pode ser uma maneira eficaz de controlar sua raiva. Isso envolve sua
retirada de uma situação na qual você se encontra, quando os primeiros sinais
de aviso indicam que sua raiva está ficando fora de controle.
Dar um
tempo ajuda você a recuperar o controle sobre si mesmo e sobre a situação.
O uso
eficaz de intervalos envolve o reconhecimento dos mais precoces sinais de que
sua raiva está ficando fora de controle ou de que está se tornando destrutiva.
Você pode utilizar intervalos como os atletas para reagrupar, estrategiar,
relaxar ou simplesmente descansar. Seus intervalos podem ser tão curtos quanto
5 minutos ou tão longos como 24 horas. O intervalo não é utilizado para evitar
a situação, mas ao contrário, para abordar a situação a partir de um novo
ângulo e com um novo início. O objetivo de cada intervalo é retomar à situação
e passar por ela. Você pode querer melhorar o intervalo ao utilizar o Registro
de Pensamentos.
Treino de
Afirmação Pessoal:
O treino
de Afirmação Pessoal pode reduzir as dificuldades com a raiva.
A
assertividade pode reduzir a frequência da pessoa ser tratada injustamente ou
de tirarem vantagem dela, portanto, pode prevenir situações que fazem surgir a
raiva. Além disso, o treino é útil para as pessoas que guardam raiva,
internalizando seus efeitos destrutivos.
Embora
nossos pensamentos influenciem nosso humor, comportamentos e reações físicas, o
pensamento positivo não é a solução para o problema de nossa vida. A maioria
das pessoas deprimidas, ansiosas ou irritadas, dizem que “ter apenas
pensamentos positivos” não é tão simples. De fato, se realmente tentarmos ter
somente pensamentos positivos quando experimentamos um estado de humor forte,
podemos não perceber sinais importantes de que algo está errado.
A terapia
cognitiva sugere, ao contrário, que a pessoa considere o maior número de
ângulos possíveis de um determinado problema. Olhar a situação de muitos pontos
de vista diferentes - positivos, negativos e neutros - pode levar a pessoa a
novas conclusões e soluções. Embora a identificação e a modificação dos
pensamentos sejam um ponto central da terapia cognitiva, com frequência é
igualmente importante fazer-se mudanças físicas, comportamentais ou ambientais.
(GREENBERGER, 1999)
Concluímos com uma citação de Jeremy Ross (2003), autor de livros sobre Medicina Tradicional Chinesa. "A maioria das doenças da sociedade moderna resulta da falta de contato com as energias do espírito. No lugar de amor, há medo e ódio por si mesmo, pelos outros e pelo mundo. A doença da sociedade é uma decorrência da severa infelicidade dos indivíduos, do isolamento e da alienação. O medo é o principal bloqueio de fluxo de amor. O medo é a mãe da raiva e o controlador da alegria".
REFERÊNCIAS
ANDREWS, Gavin. The TreatmentofAnxietyDisorders. Cambridge University
Press, 2003.
BALLONE, G.J. Ansiedade. In: PsiqWeb, Internet, disponível em
http://www.psiqweb.med.br/, revisto em 2005.
Corpo de
Bombeiros Militar, Centro de Ensino e Instrução, 2º Cursos de Formação de
Sargentos BM, 2006, disponível em
http://www.bombeiros.ac.gov.br/doc/TRAB_TEC/ACIDENTESAUTO.pdf)
GREENBERGER,
Dennis & PADESKY, Christine. “A mente vencendo o humor”. Porto Alegre:
Artmed, 1999.
LARA, D.
Bipolariade, os Altos e Baixos do Humor, em http://www.bipolaridade.com.br,
revisto em 2011.
PINKER,
Steven. Como a mente funciona. Companhia das Letras, 1999.
PRESA, L.
A. P. A emoção raivosa em motoristas de automóvel, caminhão, motocicleta,
ônibus e táxi. Tese de Doutorado, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras:
Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2010.
ROSS,
Jeremy. Combinação dos Pontos de Acupuntura – A Chave para o Êxito Clínico,
Editora Roca, SP, 2003.
Projeto
elaborado para o Curso de Capacitação para o Trânsito (EPTC - PoA), com a
participação de
Carmen Joseph Reichelt
Cristiane Ungaretti Zago
Diolete
Teresinha da Silva
Um comentário:
Medo de dirigir,nunca mais! Ebook grátis 20 dicas ara dirigir,baixe agora: http://bit.ly/dicasparadirigir
Postar um comentário