"Vencer a si próprio é a maior das vitórias." Platão, filósofo grego, autor de A República (428-347 a. C.)

12 agosto 2006

Vencendo o Medo de Dirigir


Psicóloga Alexandra Bello Guse e uma cliente vencendo o medo de dirigir.


A Terapia Cognitivo Comportamental utiliza diferentes estratégias para tratar tanto a evitação fóbica, o controle dos sintomas fisiológicos, correção das disfunções cognitivas associadas, e recuperação dos déficits pra dirigir automotores por conseqüência do medo.

Os tratamentos são breves: 4 a 6 meses, dependendo da adesão do paciente, da qualidade da relação terapêutica e da habilidade do terapeuta em propor situações que sejam enfrentadas de forma exitosa, particularmente no início do tratamento. É importante por ocasião da alta fazer uma revisão da lista hierárquica de situações ou objetos evitados, e revisar se ainda evocam algum grau de ansiedade. Estimular o paciente a que continue seus enfrentamentos, já que existem possibilidades de recaídas. Para tanto é fundamental que identifique sinais iniciais de alguma forma de esquiva, identifique as falsas justificativas para tais comportamentos e não se deixe dominar por tais medos.

O tratamento transforma a ação de dirigir numa habilidade reconstruída,

o
carro passa a ser "um parceiro" que ajuda a conquistar novos objetivos.


Mais do que um esquecimento do medo de dirigir, o que ocorre é uma
aquisição de nova memória e conhecimento:

o cérebro aprende o "não-medo" e

desenvolve o aprendizado da habilidade para dirigir.



DEPOIMENTOS

Alguns relatos realizados ao final do processo de superação do medo, conquistando novos objetivos:



"... Podemos viver sem carro, sem dirigir, mas não é possível viver com o medo, ele nos destrói."

"... Acredito que outro fator determinante para o progresso foi o tempo, no sentido de me dar tempo! Eu não sabia do quanto precisaria, e não adiantava forçar. Hoje, eu olho para trás e tem coisas que não entendo mais como aconteciam na minha cabeça."

"... Nunca vou entender como pude ter tanto medo sem motivos e que um tratamento pudesse me recuperar. Sou muito grata."

"... A sensação de não ter medo só me dei conta depois que já tinha descido do carro. Foi maravilhoso, tudo correu muito bem, e pensei: se fosse em outra época, eu jamais teria feito isso, imagina, ainda mais com um desconhecido dentro do carro. Mas... como agora não preciso mais sentir isto, foi tudo bem. Inclusive, depois que descemos o vendedor falou assim: Puxa, e você nem estava nervosa com teu marido e eu juntos, se fosse a minha esposa, estaria super nervosa. E eu só pensei: Pois é, eu me tratei para isto!!!"